— Filho, vouestudarfilosofiaparaparis, queresvir?
— Tu vais estudar filosofia, pai?!
— Vou, filho.
— Tu, pai?! Mas porque é que vais estudar filosofia?
— Achoquemeficabem. Nãoachas?
— Vais estudar filosofia porque achas que te fica bem, pai?!
— Sim, filho! Masporqueraioéessaadmiração?
— Como é que tu vais estudar filosofia, pai?
— Nãosei, filho. Sequeresquetediga, eunemseimuitobemoqueéafilosofia, masissotambémnãointeressanada.
— Não interessa, pai?!
— Não, filho. Oqueinteressaéqueanuncieiaomundoquevouestudarfilosofia, depois, sevouounãovou, oucomovou, issojánãointeressa.
— Não estou a perceber, pai.
— Filho, nãofazmal, umdiahás-deperceber. Olha, jáqueestásanavegarnanet, procuraaínogógal...
— No quê, pai?
— Nogógal... nãoégógal? Guigal...
— Google, pai!
— Isso! Procuraaíoqueéafilosofia. Nãováalguémperguntar-me...