Faltam três dias para decidirmos se queremos continuar a ser governados por quem durante seis anos esteve permanentemente debaixo de suspeita: caso «Licenciatura», caso «Projectos de Engenharia», caso «Cova da Beira», caso «Heron Castilho», caso «Freeport», caso «Face Oculta».
Ontem foi reconfirmado mais um desfecho obscuro de um desses casos: «Júlio Castro Caldas, o magistrado relator do processo disciplinar instaurado pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) aos procuradores que investigaram o Caso Freeport, considera que havia indícios suficientes para José Sócrates e Pedro Silva Pereira terem sido constituídos arguidos. No despacho de arquivamento, a que o i teve acesso, o ex-ministro da Defesa de António Guterres, e colega de governo de Sócrates, sustenta ter havido uma "violação do princípio de igualdade processual, e debilidade instrutória", graças à existência de "indícios de suspeição suficientemente fortes que permitiam a inquirição dos governantes com o estatuto de arguidos". (ionline)
Faltam três dias para decidirmos se aceitamos ter um primeiro-ministro com este perfil.