Como se previa, a maioria dos deputados do Partido Socialista reprovou os projectos do PSD, do BE e do PEV que suspendiam o actual modelo de avaliação.
Não assisti a todo o debate, mas, do que ouvi, pude verificar que, mais uma vez, o Governo e o Partido Socialista continuam a não ser capazes de apresentar um único argumento que demonstre a qualidade técnica do modelo de avaliação que sustentam. Isto é, não interessa se o modelo avalia bem ou mal, não interessa que tenha existido um concurso para professores titulares que deveria constituir uma vergonha nacional, não interessa que as escolas vivam uma situação de tensão e de conflito insustentáveis, nada disto interessa à maioria dos representantes socialistas do povo. Vivem dos e para os jogos políticos, nada mais, e, por isso votam a favor.
As excepções foram: Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré e Eugénia Alho, todos deputados do PS, que se abstiveram no projecto do PSD e votaram favoravelmente os projectos do Bloco e dos Verdes.
Reafirmo, contudo, — a propósito da anunciada, e confirmada, abstenção de Manuel Alegre, e das outras deputadas, na votação do projecto do PSD — o que escrevi no post anterior: não compreendo que se condicione a resolução de um problema nacional a questões de lana caprina, como seja, saber se o partido A ou B toma determinada iniciativa para salvar a face ou coisa do género. Felizmente, mais dois outros partidos apresentaram projectos, caso contrário, teria sido confrangedor ver a verbalizada solidariedade com os professores ser hipotecada a juízos de intenções e a atamancadas justificações.
Se a maioria dos deputados do Partido Socialista não está à altura das responsabilidades que os portugueses lhe atribuiu, terão de ser os professores a demonstrar que estão à altura das suas responsabilidades profissionais, continuando a recusar em absoluto este modelo de avaliação.
Não assisti a todo o debate, mas, do que ouvi, pude verificar que, mais uma vez, o Governo e o Partido Socialista continuam a não ser capazes de apresentar um único argumento que demonstre a qualidade técnica do modelo de avaliação que sustentam. Isto é, não interessa se o modelo avalia bem ou mal, não interessa que tenha existido um concurso para professores titulares que deveria constituir uma vergonha nacional, não interessa que as escolas vivam uma situação de tensão e de conflito insustentáveis, nada disto interessa à maioria dos representantes socialistas do povo. Vivem dos e para os jogos políticos, nada mais, e, por isso votam a favor.
As excepções foram: Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré e Eugénia Alho, todos deputados do PS, que se abstiveram no projecto do PSD e votaram favoravelmente os projectos do Bloco e dos Verdes.
Reafirmo, contudo, — a propósito da anunciada, e confirmada, abstenção de Manuel Alegre, e das outras deputadas, na votação do projecto do PSD — o que escrevi no post anterior: não compreendo que se condicione a resolução de um problema nacional a questões de lana caprina, como seja, saber se o partido A ou B toma determinada iniciativa para salvar a face ou coisa do género. Felizmente, mais dois outros partidos apresentaram projectos, caso contrário, teria sido confrangedor ver a verbalizada solidariedade com os professores ser hipotecada a juízos de intenções e a atamancadas justificações.
Se a maioria dos deputados do Partido Socialista não está à altura das responsabilidades que os portugueses lhe atribuiu, terão de ser os professores a demonstrar que estão à altura das suas responsabilidades profissionais, continuando a recusar em absoluto este modelo de avaliação.