Acerca do Deísmo e da Religião Histórica
Se não fossem cépticos, os filósofos do século XVIII tendiam a ser deístas, crentes num Deus-dos-filósofos remoto e impessoal - um Criador mais como uma força do que uma pessoa, mais como um relojoeiro do que um confidente. Os judeus e cristãos tradicionais repudiaram a ideia. Diziam que o seu Deus não era um simples relojoeiro. Era o Senhor da história, presente no Êxodo do Egipto, na caminhada pelo deserto e na colonização da Terra Prometida. Numa palavra, estava disponível - era uma "ajuda muito presente quando havia problemas".
Uma avó judia está a ver o neto a brincar na praia quando se forma uma onda enorme que o arrasta para o mar.
- Por favor, Deus, salva o meu único neto. Imploro-te que o tragas de volta.
E uma grande onda vem para a praia e deixa o menino na areia, de perfeita saúde.
A avó olha para cima e diz:
- Ele tinha um chapéu!»
Thomas Cathcart e Daniel Klein, Platão e um Ornitorrinco Entram num Bar...