domingo, 9 de novembro de 2008

REPETIU-SE O QUE DIZIAM SER IRREPETÍVEL, E COM MAIS VINTE MIL QUE A 8 DE MARÇO!

120 MIL PROFESSORES DISSERAM: BASTA!

Mais de 80% dos professores de todo o país saíram, pela segunda vez, à rua para rejeitarem em absoluto o modelo de avaliação da ministra da Educação.
A ministra respondeu, novamente, que não altera nada. Era o esperado. Possuída de uma arrogância patológica e de uma perigosa irresponsabilidade política, culpou os professores e as escolas por tudo aquilo que de errado possa estar a acontecer.
120 mil professores estão errados, a ministra está certa.
120 mil professores são irresponsáveis, a ministra é responsável.
120 mil professores são incapazes, a ministra é capaz.
120 mil professores mentem, a ministra fala verdade.
Se a situação a que se chegou não fosse de uma enorme gravidade, o sentimento que prevaleceria seria o de comiseração pela caricata figura que a responsável da Educação revela ao país.
Maria de Lurdes Rodrigues ultrapassou os limites da normalidade. O seu comportamento é o de uma incendiária política que, desorientada, ateia o fogo à casa e se prazenteia a observar o espectáculo.
As consequências do seu comportamento são imprevisíveis.
Conflituosa, provocadora e politicamente irresponsável, a ministra da Educação pode lançar o caos nas escolas, se não for travada no seu desvario. O normal funcionamento das instituições, neste caso, a instituição escola começa a estar, seriamente, em risco. Neste âmbito, é da responsabilidade constitucional do Presidente da República intervir. Nas escolas, é da responsabilidade profissional dos professores impedirem que a leviandade política triunfe. Cada escola e cada professor têm de assumir o bloqueio total do incompetente modelo de avaliação de uma ministra que, já há muito, perdeu o norte e que, agora, perdeu a autoridade.