O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, considerou que as declarações de Manuel Ferreira Leite são «reveladoras de uma pulsão autoritária e de ausência de cultura cívica».
Vindo isto de quem vem, isto é, do partido que sustenta o governo mais autoritário, mais arrogante e destituído de quaisquer índices mínimos de cultura, seja ela cívica, democrática, humanista (de como o PS se reclama) ou, até, de cultura geral (deste governo, só ouvimos falar de finanças e de tecnologia, nunca ouvimos falar de ideias nem de pessoas), desde Abril de 1974, vindo isto de quem vem, dizia eu, só podemos gargalhar.
Com o primeiro-ministro que temos, com a ministra da Educação que temos, com o ministro da Agricultura que temos, com o ministro dos Assuntos Parlamentares que temos, e por aí fora, como é possível Alberto Martins sentir-se no direito de criticar seja quem for sobre «pulsões autoritárias»?
A hipocrisia e o oportunismo políticos não têm limites? Agora, vale tudo, desde que sirva para desviar as atenções dos gravíssimos problemas criados pela incompetente ministra da Educação?
Este episódio tem, pelo menos, a virtude de servir de ilustração do conhecido adágio popular: «Diz o roto ao nu: porque não te vestes tu?»
Vindo isto de quem vem, isto é, do partido que sustenta o governo mais autoritário, mais arrogante e destituído de quaisquer índices mínimos de cultura, seja ela cívica, democrática, humanista (de como o PS se reclama) ou, até, de cultura geral (deste governo, só ouvimos falar de finanças e de tecnologia, nunca ouvimos falar de ideias nem de pessoas), desde Abril de 1974, vindo isto de quem vem, dizia eu, só podemos gargalhar.
Com o primeiro-ministro que temos, com a ministra da Educação que temos, com o ministro da Agricultura que temos, com o ministro dos Assuntos Parlamentares que temos, e por aí fora, como é possível Alberto Martins sentir-se no direito de criticar seja quem for sobre «pulsões autoritárias»?
A hipocrisia e o oportunismo políticos não têm limites? Agora, vale tudo, desde que sirva para desviar as atenções dos gravíssimos problemas criados pela incompetente ministra da Educação?
Este episódio tem, pelo menos, a virtude de servir de ilustração do conhecido adágio popular: «Diz o roto ao nu: porque não te vestes tu?»