O meu avô materno, de profissão agricultor e carpinteiro, esteve no serviço militar na altura da 1ª guerra e querendo fugir às trincheiras de França, resolveu escolher a especialidade na recruta de “corneteiro” (militares que tocam a corneta nas formaturas), mas não tinha habilidade para tal… Na caderneta militar, que guardo como herança, aparece: soldado Domingos… reprovado por inabilidade artística na especialidade de corneteiro (escrito a vermelho).
Conservo os genes do meu avô, tal como ele não tenho habilidade para ser “corneteiro”, quero ser simplesmente professor, não tenho jeito para a troaria, não quero anunciar o «Magalhães», não quero fazer figura de “pseudo-engenheiro”, não quero ser o mais hábil a fazer objectivos e portefólios coloridos! Os professores não são alunos, são docentes…
Estou estarrecido com tantas e diferentes grelhas de avaliação, umas com duas páginas, outras com mais de 20 , enfim… Mas, o mais grave, é que todo este material é defendido pelos colegas “adesivos” das nossas escolas, como se fosse uma obra-prima de engenharia, tal como a invenção da guilhotina que acabou por decepar os arautos engenheiros independentes…
Texto da autoria e enviado por:
Jorge - Prof. de Filosofia na M. Sul
Conservo os genes do meu avô, tal como ele não tenho habilidade para ser “corneteiro”, quero ser simplesmente professor, não tenho jeito para a troaria, não quero anunciar o «Magalhães», não quero fazer figura de “pseudo-engenheiro”, não quero ser o mais hábil a fazer objectivos e portefólios coloridos! Os professores não são alunos, são docentes…
Estou estarrecido com tantas e diferentes grelhas de avaliação, umas com duas páginas, outras com mais de 20 , enfim… Mas, o mais grave, é que todo este material é defendido pelos colegas “adesivos” das nossas escolas, como se fosse uma obra-prima de engenharia, tal como a invenção da guilhotina que acabou por decepar os arautos engenheiros independentes…
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Jorge - Prof. de Filosofia na M. Sul