O SEIO DA NOITE
O seio da noite
Cantas os frutos que não conheces
Ainda as aves consagradas
Aos filhos da terra. Asas
Apodrecidas
Em tensa erosão. Cantas
O jardim onde as rosas
Vão arder o suicído
Adiado a cova na montanha a chuva
Que repousa
Na língua dos lobos. Cantas
António cantas comigo
Porque não sabemos ainda.
Cantas os frutos que não conheces
Ainda as aves consagradas
Aos filhos da terra. Asas
Apodrecidas
Em tensa erosão. Cantas
O jardim onde as rosas
Vão arder o suicído
Adiado a cova na montanha a chuva
Que repousa
Na língua dos lobos. Cantas
António cantas comigo
Porque não sabemos ainda.
Casimiro de Brito