Acabo de ouvir o primeiro-ministro falar na Assembleia da República, no debate sobre o estado da Nação. E reconheço que os professores são uns privilegiados. São uns privilegiados relativamente à avaliação que todos os portugueses vão ter de fazer a este Governo e, em particular, a este primeiro-ministro, no próximo dia 27 de Setembro.
Há cerca de cinco minutos, José Sócrates voltou a repetir isto: a anterior avaliação dos professores era a fingir, a actual avaliação é séria e rigorosa. Isto é mentira, é uma vergonhosa mentira, é uma vergonhosa e repetida mentira. A actual avaliação é um fingimento de alto a baixo. Nós, professores, sabemos que é mentira, o primeiro-ministro sabe que é mentira. E, mesmo assim, repete-a insistentemente. Quem assim procede é facilmente avaliado por quem sabe a verdade. Quem assim procede é inevitavelmente reprovado por quem o avalia. É reprovado pelo que fez e é reprovado pelo que diz que fez e não fez. Isto é, é reprovado pela objectiva incompetência, a nível do fazer, neste caso do malfazer, e é reprovado por que mente. E mente sem pudor.
Deste modo, os professores são uns privilegiados em matéria de avaliação deste Governo e deste primeiro-ministro. Se mente na política educativa, e a política educativa é uma gigantesca mentira em quase tudo, não há nenhuma razão para supor que não faça o mesmo nas outras áreas da governação — e a prova mais recente está na mentira acerca do seu pretenso desconhecimento do negócio da PT com a TVI. Os professores sabem tudo isto. Mas ainda há muitos portugueses que não sabem. Não sabem que este primeiro-ministro mente sempre que, do seu ponto de vista, isso lhe possa trazer proveitos eleitorais.
Um político assim não merece a confiança dos professores, e não pode merecer a confiança dos portugueses.
Há cerca de cinco minutos, José Sócrates voltou a repetir isto: a anterior avaliação dos professores era a fingir, a actual avaliação é séria e rigorosa. Isto é mentira, é uma vergonhosa mentira, é uma vergonhosa e repetida mentira. A actual avaliação é um fingimento de alto a baixo. Nós, professores, sabemos que é mentira, o primeiro-ministro sabe que é mentira. E, mesmo assim, repete-a insistentemente. Quem assim procede é facilmente avaliado por quem sabe a verdade. Quem assim procede é inevitavelmente reprovado por quem o avalia. É reprovado pelo que fez e é reprovado pelo que diz que fez e não fez. Isto é, é reprovado pela objectiva incompetência, a nível do fazer, neste caso do malfazer, e é reprovado por que mente. E mente sem pudor.
Deste modo, os professores são uns privilegiados em matéria de avaliação deste Governo e deste primeiro-ministro. Se mente na política educativa, e a política educativa é uma gigantesca mentira em quase tudo, não há nenhuma razão para supor que não faça o mesmo nas outras áreas da governação — e a prova mais recente está na mentira acerca do seu pretenso desconhecimento do negócio da PT com a TVI. Os professores sabem tudo isto. Mas ainda há muitos portugueses que não sabem. Não sabem que este primeiro-ministro mente sempre que, do seu ponto de vista, isso lhe possa trazer proveitos eleitorais.
Um político assim não merece a confiança dos professores, e não pode merecer a confiança dos portugueses.