quinta-feira, 17 de abril de 2008

Ponto 8 da plataforma ME/SINDICATOS

Os deputados do PS estão contra nós, mas querem ser titulares sem porem os pés na escola. Que VERGONHA !

Retirado da Ordem Trabalhos hoje ME / Plataforma:
Ponto 8.
Acesso à categoria de Professor Titular para os Professores em exercício de funções ou actividades de interesse público, designadamente, enquanto Deputados à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, Autarcas, Dirigentes da Administração Pública, Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais.

Agora é que não percebo nada! Mas agora já se pode "atingir o topo"... mesmo estando "fora" da escola? Todas as mudanças que o ME quis fazer não foi para acabar com "isso"? Não ia ser titular apenas quem provasse, "no terreno", a sua excelência? Dizem uma coisa, fazem outra... a toda a hora!
Depois de se terem "esquecido" dos que antes estiveram nessas funções, no primeiro concurso....: mais um concurso extraordinário? ou só conta daqui para a frente, e os «tristes» que ficaram para trás? Tem que ser o tribunal a dar-lhes razão?

O novo 4º escalão será, provavelmente, para os "Professores-titulares-avaliadores". Deste modo, cria um "estatuto" diferente para quem é avaliador e foge às incompatibilidades de avaliador e avaliado concorrerem às mesmas cotas.
Quantos chegaram a titular por haver uma vaga na escola e não ter mais ninguém a concorrer, no entanto escolas houve em que colegas com quase o dobro dos pontos não acederam a PT porque não havia vaga, e com isto só quero dizer e afirmar da injustiça desta peça, monstruosamente montada e maquiavelicamente posta em prática que é a dos professores titulares.

Esta proposta do PM é inaceitável.

Espero que professores e sindicatos estejam bem conscientes desta proposta que é verdadeiramente ofensiva, para não dizer outra coisa! Tenhamos dignidade e não nos deixemos vender. Esta é das respostas mais repugnantes jamais feitas por um governo. Oferecem tachos a sindicalistas, boys e girls das direcções gerais dos vários ministérios, há uma tentativa de oferecer aos professores avaliadores um "acesso" ao 4º escalão de titular.
Chegamos ao limite da indecência e a resposta só pode ser uma: revisão do ECD, anulação da divisão da carreira e combate total a esta avaliação.