É talvez a melhor forma de comunicação humana, o humor.
Dissecar a vida e pô-la a nu através do riso é um pouco do que nos resta no destemperamento contemporâneo. Circunscritos que estamos à carranca de uma ministra, sorumbática e misantropa, e à catadura do seráfico cinismo daquele que é o 1º, praticamos o exercício do humor como chave para a compreensão humana.
Se não nos levam a sério, que fazemos?!? Rimos dos outros e, sobretudo, de nós próprios. Se escarnecem de nós, como respondemos?!? Exibimos o espelho do descontentamento num esgar de mofa.
Mas... levam-nos ao sério!
Descobriu-se uma nova raça de erudição pródiga em matéria educativa. Não há figura, por mais pública ou anómina, que não exiba a sua escrutinadora sapiência a propósito de.... adivinhe-se: educação escolar! aahhhhh.... viva a grande gargalhada humana.
Ora agora percebo eu... porque não responde a douta comunidade à participação nas reuniões de pais, nas estruturas escolares,...? Pois, estava a habilitar-se para o discurso público!!!
E os versados progenitores, aqueles que tão-bem aplaudem Albino Almeida, a facha do arrimo ministerial, porque se eximiram à educação dos seus querubins (ah, já me esquecia, é preciso esclarecer que tempos houve em que educação era a que se dava em casa, a escola era veículo de aprendizagens),...? Pois, estavam no tirocínio do acossamento aos professores!!!
E os secretários de estado, os adjuntos, as baratas (tontas) e as verónicas do sagrado mi(ni)stério, porque não contribuiram para a edificação da escola pública,...? Pois,... estavam a preparar as palmas para os anteriores e as vénias para a santa!
Não, agora não rimos, mas praticamos a graça, porque nela desfraldamos as vontades aperradas, os princípios amesquinhados e a honestidade contrafeita.