Segundo se lê nas notícias da manhã, parece que o governo e os sindicatos dos professores chegaram a um acordo. Parece terem acordado que, neste ano lectivo, os professores contratados e os professores do quadro que estejam em condições de mudar de escalão serão avaliados segundo quatro parâmetros: auto-avaliação, assiduidade, cumprimento do serviço distribuído e participação em acções de formação contínua. Parece que, quanto ao resto, tirando umas minudências, foi acordado que tudo continua na mesma.
Meia dúzia de perguntas.
A ficha de auto-avaliação contém 14 itens, um dos quais, o sétimo, enuncia: «Identifique a evolução dos resultados dos alunos. Avalie o seu contributo para a sua melhoria e o cumprimento dos objectivos individuais estabelecidos neste âmbito. Considere: 1. Progresso dos resultados escolares dos seus alunos no ano/disciplina relativamente aos resultados atingidos no ano lectivo anterior;2. Progresso das aprendizagens dos alunos relativamente à avaliação diagnóstica realizada no início do ano; 3. Evolução dos resultados escolares dos seus alunos relativamente à evolução média: a) dos resultados dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina naquele agrupamento de escolas ou escola não agrupada; b) dos mesmos alunos no conjunto das outras disciplinas da turma no caso dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário. 4. Classificações nas provas de avaliação externa e respectiva diferença relativamente às classificações internas. 5. Outros que entenda necessário.»
A alínea a), nº 5, art.º 16º do ECD obriga o professor a apresentar na ficha de auto-avaliação os «Resultados do progresso de cada um dos seus alunos nos anos lectivos em avaliação».
Primeira pergunta: os sindicatos aceitaram isto para a avaliação deste ano?
Segunda: aceitaram que as classificações dos alunos entrassem na avaliação dos professores?
Terceira: e para o próximo ano lectivo, foi aceite que o monstruoso e incompetente modelo de avaliação criado pela ministra seja aplicado na íntegra?
Quarta: Onde estão todas as críticas de fundo que mostravam que o modelo era inaceitável?
Quinta: Já não é gigantesco nem incompetente?
O que as notícias revelam sobre o acordado para o próximo ano são insignificâncias relativamente ao que está na base dos protestos dos professores. E, a esta hora, ainda não havia qualquer informação nos sítios da FENPROF nem da FNE sobre o tal acordo!!
Parece, também, que o presidente da FENPROF terá dito à saída da reunião que os «professores tiveram uma grande vitória».
Sexta: essa grande vitória consistiu em quê, exactamente?
O sábado está a começar mal....
Meia dúzia de perguntas.
A ficha de auto-avaliação contém 14 itens, um dos quais, o sétimo, enuncia: «Identifique a evolução dos resultados dos alunos. Avalie o seu contributo para a sua melhoria e o cumprimento dos objectivos individuais estabelecidos neste âmbito. Considere: 1. Progresso dos resultados escolares dos seus alunos no ano/disciplina relativamente aos resultados atingidos no ano lectivo anterior;2. Progresso das aprendizagens dos alunos relativamente à avaliação diagnóstica realizada no início do ano; 3. Evolução dos resultados escolares dos seus alunos relativamente à evolução média: a) dos resultados dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina naquele agrupamento de escolas ou escola não agrupada; b) dos mesmos alunos no conjunto das outras disciplinas da turma no caso dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário. 4. Classificações nas provas de avaliação externa e respectiva diferença relativamente às classificações internas. 5. Outros que entenda necessário.»
A alínea a), nº 5, art.º 16º do ECD obriga o professor a apresentar na ficha de auto-avaliação os «Resultados do progresso de cada um dos seus alunos nos anos lectivos em avaliação».
Primeira pergunta: os sindicatos aceitaram isto para a avaliação deste ano?
Segunda: aceitaram que as classificações dos alunos entrassem na avaliação dos professores?
Terceira: e para o próximo ano lectivo, foi aceite que o monstruoso e incompetente modelo de avaliação criado pela ministra seja aplicado na íntegra?
Quarta: Onde estão todas as críticas de fundo que mostravam que o modelo era inaceitável?
Quinta: Já não é gigantesco nem incompetente?
O que as notícias revelam sobre o acordado para o próximo ano são insignificâncias relativamente ao que está na base dos protestos dos professores. E, a esta hora, ainda não havia qualquer informação nos sítios da FENPROF nem da FNE sobre o tal acordo!!
Parece, também, que o presidente da FENPROF terá dito à saída da reunião que os «professores tiveram uma grande vitória».
Sexta: essa grande vitória consistiu em quê, exactamente?
O sábado está a começar mal....