JN de 20.03.2006
A assessoria de Imprensa do ME nega. "Tem havido redução dos incidentes de indisciplina, incluindo a violência contra professores, e não um aumento. As alegações em contrário, que alguns sindicalistas têm repetido na última semana, não têm base factual. O ME considera-as irresponsáveis, porque criam uma ideia de insegurança nas escolas a partir de alegações falsas".
A assessoria de Imprensa do ME nega. "Tem havido redução dos incidentes de indisciplina, incluindo a violência contra professores, e não um aumento. As alegações em contrário, que alguns sindicalistas têm repetido na última semana, não têm base factual. O ME considera-as irresponsáveis, porque criam uma ideia de insegurança nas escolas a partir de alegações falsas".
D.N. de 25.02.2008
"Sei que há várias pessoas, até a senhora ministra da Educação, que minimizam a dimensão da violência nas escolas, mas ela existe", disse o PGR, numa reacção à ministra, que tinha criticado o procurador de estar a dramatizar o fenómeno da violência escolar. A ministra avisou Pinto Monteiro que não tem razões para se preocupar porque a violência escolar "é rara e não está impune".
"Sei que há várias pessoas, até a senhora ministra da Educação, que minimizam a dimensão da violência nas escolas, mas ela existe", disse o PGR, numa reacção à ministra, que tinha criticado o procurador de estar a dramatizar o fenómeno da violência escolar. A ministra avisou Pinto Monteiro que não tem razões para se preocupar porque a violência escolar "é rara e não está impune".
SOL de 04.04.2008
A ministra da Educação já conhecia os dados sobre violência nas escolas revelados pelo PGR após uma audiência com o Presidente da República, nomeadamente que há alunos que levam armas para os estabelecimentos de ensino. Este números, já divulgados na imprensa, fazem parte de um relatório realizado no âmbito da Escola Segura.
A ministra da Educação já conhecia os dados sobre violência nas escolas revelados pelo PGR após uma audiência com o Presidente da República, nomeadamente que há alunos que levam armas para os estabelecimentos de ensino. Este números, já divulgados na imprensa, fazem parte de um relatório realizado no âmbito da Escola Segura.
Expresso de 05.04.2008
Mais de um quarto dos crimes praticados por jovens, entre os 12 e os 16 anos, nos concelhos de Lisboa, Amadora, Loures e Odivelas, ocorrem em espaço escolar.
Mais de um quarto dos crimes praticados por jovens, entre os 12 e os 16 anos, nos concelhos de Lisboa, Amadora, Loures e Odivelas, ocorrem em espaço escolar.
Poderia eu nada acrescentar aos textos que acima inseri, que eles próprios dizem tudo. Plagiando uma frase conhecida, “estas notícias valem mais que mil palavras”.
Há, todavia, um aspecto, eventualmente menos referido, que talvez mereça que percamos algum tempo com este problema, e também com outros a ele ligados, e que é o “das razões”. Ou seja: por que é que o governo do sr. Sócrates, por intermédio do M. E., tenta por todos os meios criar, aos olhos dos cidadãos, uma ideia da realidade diferente daquela que os portugueses encontram no seu dia-a-dia? Porquê esta permanente falsificação política? Simplesmente, porque a verdade não dá votos! Porque a situação do país é de tal modo calamitosa que tem que se encenar uma “realidade virtual”, pois essa já será mais agradável ao ouvido. Caso contrário, não há maioria absoluta, ou, quiçá, nem minoria.
É assim que o admitir que existe violência nas escolas contraria toda a ideia que se pretende fazer passar de que “está tudo bem”, “que as directivas emanadas pelo M. E. (de facto Secretaria de Estado das Finanças para Poupar na Educação) são as melhores. E que o único problema das escolas, os professores, esse estaria a ser resolvido com novas leis (ECD, titulares, avaliações, novas gestões, e por aí). Aliás, quem pensar que a teimosia da avaliação é resultado de um “feitio difícil” está muito enganado. A derrota na dominação dos professores é a derrota nas eleições do próximo ano, e por isso o empenhamento do primeiro-ministro.
A realidade, porém, não se engana; e na época eventualmente mais propícia ao arrefecimento dos ânimos lá aparece um vídeo que, pasme-se, vem provar que a violência nas escolas é real e que o governo do sr. Sócrates (através da M. E.) tem vindo a prosseguir numa política suicida para a educação.
E de repente foi o que se viu: conhecidos teóricos (juntamente com treinadores de bancada especializados a falar em qualquer assunto), que antes haviam considerado que tudo estava bem, vêm a público dizer o que os professores clamavam há muito: resumidamente, que o caos está instalado na educação.
Perante a ausência de uma política educativa, até porque, como já sabemos, os políticos que nos governam não sabem nada do que é a escola, a grande decisão é impor a avaliação, nem que seja a olho, para não se perder tudo, para não se perderem as eleições.
E a EDUCAÇÃO?
Há, todavia, um aspecto, eventualmente menos referido, que talvez mereça que percamos algum tempo com este problema, e também com outros a ele ligados, e que é o “das razões”. Ou seja: por que é que o governo do sr. Sócrates, por intermédio do M. E., tenta por todos os meios criar, aos olhos dos cidadãos, uma ideia da realidade diferente daquela que os portugueses encontram no seu dia-a-dia? Porquê esta permanente falsificação política? Simplesmente, porque a verdade não dá votos! Porque a situação do país é de tal modo calamitosa que tem que se encenar uma “realidade virtual”, pois essa já será mais agradável ao ouvido. Caso contrário, não há maioria absoluta, ou, quiçá, nem minoria.
É assim que o admitir que existe violência nas escolas contraria toda a ideia que se pretende fazer passar de que “está tudo bem”, “que as directivas emanadas pelo M. E. (de facto Secretaria de Estado das Finanças para Poupar na Educação) são as melhores. E que o único problema das escolas, os professores, esse estaria a ser resolvido com novas leis (ECD, titulares, avaliações, novas gestões, e por aí). Aliás, quem pensar que a teimosia da avaliação é resultado de um “feitio difícil” está muito enganado. A derrota na dominação dos professores é a derrota nas eleições do próximo ano, e por isso o empenhamento do primeiro-ministro.
A realidade, porém, não se engana; e na época eventualmente mais propícia ao arrefecimento dos ânimos lá aparece um vídeo que, pasme-se, vem provar que a violência nas escolas é real e que o governo do sr. Sócrates (através da M. E.) tem vindo a prosseguir numa política suicida para a educação.
E de repente foi o que se viu: conhecidos teóricos (juntamente com treinadores de bancada especializados a falar em qualquer assunto), que antes haviam considerado que tudo estava bem, vêm a público dizer o que os professores clamavam há muito: resumidamente, que o caos está instalado na educação.
Perante a ausência de uma política educativa, até porque, como já sabemos, os políticos que nos governam não sabem nada do que é a escola, a grande decisão é impor a avaliação, nem que seja a olho, para não se perder tudo, para não se perderem as eleições.
E a EDUCAÇÃO?