Agora, que já passa da meia-noite, já se pode dizer que tudo não passou de uma brincadeira de 1 de Abril, dia dedicado às mentiras.
Houve quem tivesse gargalhado, quem tivesse rido, sorrido e houve quem não tivesse achado graça nenhuma.
Fez muito bem a nossa anónima professora em expressar que não achou piada alguma a que se pudesse brincar com a demissão da ministra. E fez bem, não só porque exerceu o direito à crítica, mas porque deu ensejo a que um outro anónimo, e também professor, fizesse um comentário, esse sim, com verdadeiro humor e com muito mais graça do que a falsa notícia da demissão da ministra, que não teve mesmo piada, até porque, afinal, era mentira...
Agradecemos àqueles que optaram por nos enviar para o e-mail LOLs garrafais (gargalhadas, para quem não conhece a linguagem «virtual»).
Este blogue é o blogue de O estado da educação e do resto, mas, até agora, ainda não tínhamos tido do resto. Ontem, já tivemos, e batemos o recorde de comentários!
Bom, agora que já intervalámos, vamos lá todos trabalhar para transformar aquela falsa notícia numa notícia verdadeira.
«"Tendo rido Deus, nasceram os sete deuses que governam o mundo... Quando ele gargalhou, fez-se a luz... Ele gargalhou pela segunda vez: tudo era água. Na terceira gargalhada, apareceu Hermes; na quarta, a geração; na quinta, o destino; na sexta, o tempo." Depois, pouco antes do sétimo riso, Deus inspira profundamente, mas ele ri tanto que chora, e de suas lágrimas nasce a alma.Assim se exprime o autor anónimo do papiro alquímico que data do século III, o papiro de Leyde. O Universo nasceu de uma enorme gargalhada.»Georges Minois, História do Riso e do Escárnio.