Estado não pagou a fornecedores da Cimeira da Nato em Lisboa
Portugal com maior risco de convulsão social
[Após reunião Merkel-Sócrates] juros da dívida quase não descem
Sol (4/3/11)
Detectadas no sistema informático dos tribunais 21 falhas de segurança
Impactos num empréstimo de 150 mil euros: prestação da casa sobe até 80 euros [mensais] este ano
Público (4/3/11)
«É pacífico que Sócrates anda a enganar o país» (António Barreto)
Oito juízes processados por trabalharem pouco
Crise não afecta miniférias
Ajudas a eurodeputados crescem €27 milhões
Expresso (5/3/11)
Governo não desiste da reorganização do ensino básico
Público (5/3/11)
Em Portugal, o Carnaval não dura três dias, em regra, dura o ano inteiro. Para se conseguir receber do Estado é um verdadeiro carnaval, que o digam os fornecedores da Cimeira da Nato: há mais de três meses sem conseguirem receber o que lhes é devido.
A Justiça vive em permanente carnaval: ou porque os tribunais demoram anos a julgar casos que em outros países se resolvem em meses, ou porque o sistema informático funciona mal, ou porque os juízes trabalham pouco, ou porque o PGR e o presidente do STJ gostam de colocar as mãos na cintura em plena praça pública, ou por qualquer outra razão.
O Ministério da Educação julga que as decisões da Assembleia da República são brincadeiras de carnaval, e decide que não tem de as respeitar, como é o caso da reprovada reorganização do ensino básico.
Para alguns portugueses a crise continua a ser um carnaval, de preferência na neve, e se a neve for na Serra Nevada, ou em Andorra, ou nos Pirinéus, ou, melhor ainda, nos Alpes, a preferência redobra e o carnaval fica ainda mais interessante.
E como vivemos em contínuo carnaval, já ninguém leva a mal termos um primeiro-ministro que, há anos, engana o país. É carnavalesco e gostamos.
Portanto, desde o carnaval que é a avaliação dos professores até ao carnaval em que se encontram as nossas finanças, o carnaval português não dá descanso aos foliões. Os sambistas são muitos e o verdadeiro sambódromo já não é no Rio de Janeiro, não, é mesmo aqui.