O caso "Face Oculta" tem desencadeado, por parte do PS, uma série de reacções que procuram, mais uma vez, fazer de Sócrates uma vítima e de todos os outros uns malvados. Desde "espionagem política" a "tentativa de homicídio de carácter", vale tudo.
Mas, afinal, de que se queixa o PS?
Os factos são estes: no primeiro conjunto de escutas, um juiz e um procurador consideraram que as conversas de Sócrates com Vara continham indícios de um crime contra o Estado; o procurador-geral e o presidente do Supremo Tribunal de Justiça consideraram que não existiam esses indícios.
No segundo conjunto de escutas, um juiz e um procurador consideraram que as conversas de Sócrates com Vara continham indícios de um crime contra o Estado; o procurador-geral considerou que não.
Até agora, a conclusão é esta: na primeira leva de escutas, houve um empate técnico, dois contra dois; na segunda leva, o resultado está em dois contra Sócrates e um a favor. E, apesar de estar a perder, não vai ser alvo de nada, nem sequer de um inquérito, porque o procurador-geral manda mais que os outros dois juntos.
Afinal, o PS queixa-se de quê?
Da violação do segredo de Justiça? Muito bem, mas quando essa violação atingiu responsáveis do PSD e do CDS (caso da Universidade Moderna, caso Portucale, caso BPN, etc.) nunca ouvi os agora indignados a falarem de espionagem política e muito menos de tentativas de homicídio de carácter...
Mas, afinal, de que se queixa o PS?
Os factos são estes: no primeiro conjunto de escutas, um juiz e um procurador consideraram que as conversas de Sócrates com Vara continham indícios de um crime contra o Estado; o procurador-geral e o presidente do Supremo Tribunal de Justiça consideraram que não existiam esses indícios.
No segundo conjunto de escutas, um juiz e um procurador consideraram que as conversas de Sócrates com Vara continham indícios de um crime contra o Estado; o procurador-geral considerou que não.
Até agora, a conclusão é esta: na primeira leva de escutas, houve um empate técnico, dois contra dois; na segunda leva, o resultado está em dois contra Sócrates e um a favor. E, apesar de estar a perder, não vai ser alvo de nada, nem sequer de um inquérito, porque o procurador-geral manda mais que os outros dois juntos.
Afinal, o PS queixa-se de quê?
Da violação do segredo de Justiça? Muito bem, mas quando essa violação atingiu responsáveis do PSD e do CDS (caso da Universidade Moderna, caso Portucale, caso BPN, etc.) nunca ouvi os agora indignados a falarem de espionagem política e muito menos de tentativas de homicídio de carácter...