Terminada a primeira ronda negocial, o que é que temos? Pelas declarações dos sindicatos e da ministra, parece-me que a síntese é esta.
Do lado da ministra:
1. O 1º ciclo da avaliação é para levar até ao fim, não vai ser suspenso.
2. As classificações resultantes desse ciclo são para manter integralmente e com as consequências previstas na actual lei.
Do lado dos sindicatos foi obtida a garantia de que:
1. Vai ser elaborado pelo ME um calendário de negociações sobre o ECD (que talvez seja apresentado aos sindicatos para a semana. Talvez...).
2. Há a prometida abertura, por parte do ME, para a discussão do ECD e, decorrentemente, de um novo modelo de avaliação.
E parece-me que não há mais nada de substantivo a assinalar. Há uma diferença na forma do discurso por parte da nova ministra, mais cordata, mais simpática. Mas nada disto é substantivo.
Uma mão cheia de certezas: não há suspensão, a vergonhosa avaliação em curso é para ser concluída. E uma mão cheia de promessas de debate.
Curiosamente, os sindicatos não se mostraram preocupados nem críticos em relação a nada disto.
Curiosamente, são os partidos na Assembleia da República que continuam a falar em suspensão do actual modelo (pelo menos, o CDS e o BE voltaram a reafirmá-lo, não sei se o PSD e PCP também o fizeram).
Curiosamente, são os partidos que dizem ser inaceitável que classificações de Muito Bom e Excelente obtidas num período de três meses, sem avaliadores minimamente preparados e com escolas a utilizarem critérios diferentes na atribuição das classificações possam ser aceites como credíveis e que possam ter consequências, quer na progressão da carreira, quer nos concursos.
Curiosamente, são os partidos que dizem isto.
Curiosamente, deixei de ouvir os sindicatos dizerem-no.
Do lado da ministra:
1. O 1º ciclo da avaliação é para levar até ao fim, não vai ser suspenso.
2. As classificações resultantes desse ciclo são para manter integralmente e com as consequências previstas na actual lei.
Do lado dos sindicatos foi obtida a garantia de que:
1. Vai ser elaborado pelo ME um calendário de negociações sobre o ECD (que talvez seja apresentado aos sindicatos para a semana. Talvez...).
2. Há a prometida abertura, por parte do ME, para a discussão do ECD e, decorrentemente, de um novo modelo de avaliação.
E parece-me que não há mais nada de substantivo a assinalar. Há uma diferença na forma do discurso por parte da nova ministra, mais cordata, mais simpática. Mas nada disto é substantivo.
Uma mão cheia de certezas: não há suspensão, a vergonhosa avaliação em curso é para ser concluída. E uma mão cheia de promessas de debate.
Curiosamente, os sindicatos não se mostraram preocupados nem críticos em relação a nada disto.
Curiosamente, são os partidos na Assembleia da República que continuam a falar em suspensão do actual modelo (pelo menos, o CDS e o BE voltaram a reafirmá-lo, não sei se o PSD e PCP também o fizeram).
Curiosamente, são os partidos que dizem ser inaceitável que classificações de Muito Bom e Excelente obtidas num período de três meses, sem avaliadores minimamente preparados e com escolas a utilizarem critérios diferentes na atribuição das classificações possam ser aceites como credíveis e que possam ter consequências, quer na progressão da carreira, quer nos concursos.
Curiosamente, são os partidos que dizem isto.
Curiosamente, deixei de ouvir os sindicatos dizerem-no.