sábado, 7 de novembro de 2009

Mais uma campanha negra

Depois da campanha negra contra o PS, no processo «Casa Pia», depois da campanha negra contra o PS e contra Sócrates, no caso «Cova da Beira»; depois da campanha negra contra Sócrates, no caso da heterodoxa licenciatura em engenharia; depois da campanha negra contra Sócrates, no caso das assinaturas de projectos de engenharia; depois da campanha negra contra Sócrates, no caso da compra do apartamento no prédio de luxo "Heron Castilho"; depois da campanha negra contra o PS e contra Sócrates, no caso «Freeport»; surge, agora, mais uma campanha negra, que dá pelo nome de «Operação Face Oculta».
Desta vez, e para já, as vítimas da mais recente campanha negra são: António Paulo Costa (director de Relações Institucionais da GALP, gestor, da área do PS); José Contradanças (Administrador da IDD - Indústria de Desmilitarização e Defesa, ex-administrador do Porto de Sines, ligado ao PS); Domingos Paiva Nunes (primo de José Sócrates, administrador da EDP Imobiliário, ex-vereador do urbanismo da Câmara de Sintra, do executivo de Edite Estrela); Lopes Barreira (empresário, fundador da Fundação para a Prevenção da Segurança Rodoviária, criada por Armando Vara, nos anos 90); Paulo Penedos (filho de José Penedos, assessor jurídico de Rui Pedro Soares — membro da Comissão Executiva da PT, por indicação de José Sócrates — e ex-dirigente do PS); José Penedos (presidente da REN, ex-secretário de Estado, ex-administrador da EDP e da GALP); e Armando Vara (vice-presidente do BCP, ex-administrador da CGD, ex-dirigente do PS, ex-secretário de Estado e ministro de António Guterres, amigo pessoal de Sócrates).
Todavia, insatisfeitos com a selecção que fizeram de toda esta gente ligada ao PS, ainda sentiram necessidade de arranjar modo de incluir neste processo o nome daquele que tem sido o mártir-mor de todas as campanhas negras: o secretário-geral do PS, o recém-nomeado primeiro-ministro, José Sócrates.
Penso ter chegado o momento de alguém perguntar à Polícia Judiciária, ao Ministério Público e à Procuradoria-Geral da República se nada mais têm para fazer que não seja andarem a brincar às campanhas negras, e, o que ainda é mais grave, sempre contra os mesmos.