Comentário de Ana Joaquim a uma lamentável ocorrência noticiada pelo Expresso (e por outros jornais):
Não passa de um fait-divers e até podia ser notícia numa qualquer revista cor-de-rosa.
Contudo, o facto é revelador de como vivemos (mal!) num país provinciano e bacoco, com um atraso de mentalidades profundíssimo, um país de servilismo parolo, onde se verga o direito e a liberdade de cada cidadão que paga e cumpre ao atraso de meia hora de um vip. Em meu entender, este atraso ficou muito mal ao PM, mas ficou ainda pior ao CCB.
«O primeiro-ministro, José Sócrates, e a jornalista Fernanda Câncio receberam uma vaia geral quando entraram esta noite atrasados no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB). É que os espectadores ali presentes não gostaram de ter de esperar a chegada de Sócrates para se dar início à ópera Crioulo, que por causa do sucedido atrasou meia hora.
O Expresso soube, no entanto, que o primeiro-ministro esteve à espera do seu homólogo cabo-verdiano, José Maria das Neves, o que terá justificado o atraso.Contudo, o facto é revelador de como vivemos (mal!) num país provinciano e bacoco, com um atraso de mentalidades profundíssimo, um país de servilismo parolo, onde se verga o direito e a liberdade de cada cidadão que paga e cumpre ao atraso de meia hora de um vip. Em meu entender, este atraso ficou muito mal ao PM, mas ficou ainda pior ao CCB.
«O primeiro-ministro, José Sócrates, e a jornalista Fernanda Câncio receberam uma vaia geral quando entraram esta noite atrasados no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB). É que os espectadores ali presentes não gostaram de ter de esperar a chegada de Sócrates para se dar início à ópera Crioulo, que por causa do sucedido atrasou meia hora.
A ópera de António Tavares e Vasco Martins - cuja estreia fica marcada pela indignação de uma sala cheia -, está em cena hoje e amanhã. »
in Expresso, 27/03/09