«Mais uma semana, mais uma promoção do eng. Sócrates a um símbolo da vanguarda tecnológica nacional. Depois do Magalhães, que não era muito nacional, o primeiro-ministro entrou em êxtase com os painéis solares da empresa Energie, sobre os quais consta não serem painéis (mas um aparelho chamado bomba de calor).
Não importa. Importante é o anúncio imediato de medidas de crédito que facilitam aos portugueses a aquisição dos painéis (ou bombas). O eng. Sócrates é assim: mal se entusiasma com uma coisa, não descansa até que todos partilhem a descoberta, que considera sempre indispensável ao combate à crise. Se a atitude é de uma generosidade ilimitada, é igualmente de uma candura tocante, dado que o eng. Sócrates se entusiasma com imensas coisas.
Na verdade, não há geringonça "moderna", dos computadores à "banda larga", das memórias RAM (da Qimonda) aos geradores eólicos, que não deixe o homem deslumbrado. [...]»
Não importa. Importante é o anúncio imediato de medidas de crédito que facilitam aos portugueses a aquisição dos painéis (ou bombas). O eng. Sócrates é assim: mal se entusiasma com uma coisa, não descansa até que todos partilhem a descoberta, que considera sempre indispensável ao combate à crise. Se a atitude é de uma generosidade ilimitada, é igualmente de uma candura tocante, dado que o eng. Sócrates se entusiasma com imensas coisas.
Na verdade, não há geringonça "moderna", dos computadores à "banda larga", das memórias RAM (da Qimonda) aos geradores eólicos, que não deixe o homem deslumbrado. [...]»
Alberto Gonçalves, Sábado (26/03/09).