«Se me apanharem que a escrever que tudo decorreu em ambiente de «cordialidade» e «franca troca de impressões» batam-me logo na cabeça porque me faz sentir dentro de um daqueles episódios da vida política envoltos num manto de hipocrisia. É verdade que houve cordialidade e que foram trocados pontos de vista por todas as partes, excepção feita ao CDS que primou pela ausência.
Foi-nos explicado que a Comissão estava ali para ouvir e não para deliberar nada. Sim, isso eu já sabia. Mas é bom que nos oiçam e que oiçam com atenção, em especial hoje que lá se deslocavam tanto representantes dos movimentos independentes e três desalinhados (a Maria Lisboa, eu e o Teodoro), como os representantes dos PCE das escolas que se têm reunido e têm procurado estratégias comuns de acção contra este modelo de ADD.
Por parte dos visitantes falaram:
* Eu, em nome do soviete umbiguista (não apresentado desta forma, claro…, que fiz questão principalmente em sublinhar a necessidade de uma rápida clarificação da situação em torno dos OI e que as escolas em nada estão a beneficiar com esta teimosa forma de implementar o modelo de ADD a todo o custo).
* O Ilídio Trindade pelo (MUP (que levava uma dispensável gravata vermelha para me provocar).
* O Octávio Gonçalves pelo PROmova (que se levantou às quatro e tal da matina e merece uma medalha enorme pelo sacrifício pessoal).
* O Ricardo Silva pela APEDE (que fez as intervenções mais efusivas da manhã).
* O Jaime Pinho pelo MEP (que teve as tiradas mais acutilantes da manhã, ao considerar acertadamente que isto se tornou uma fraude e farsa imensas).
Do lado dos visitados tiveram a palavra (e faço um resumo muito resumido das intervenções):
* Pedro Duarte pelo PSD, que reiterou a ausência total de diálogo construtivo do ME com a própria Comissão e as forças da Oposição, sublinhando que tem existido uma completa falta de esforço em obter consensos nesta área da govrnação.
* Luísa Mesquita, deputada independente, Ana Drago, pelo BE, e João Oliveira, pelo PCP, reiteraram o apreço pela intervenção cívica dos professores ao longo deste processo, nomeadamente aqueles que o fazem em acumulação com as suas actividades profissionais.
* Luís Fagundes Duarte, pelo PS, confirmou que nem tudo tem estado a correr bem neste processo e que é inegável o conhecimento de que o clima nas escolas está longe de ser o melhor.
* António José Seguro, em nome da Comissão destacou a receptividade e rapidez com que a mesma tem tentado ouvir todos os intervenientes neste processo.
No final houve uma segunda ronda de intervenções e quase diálogo sobre alguns aspectos específicos da situação e da legislação, os quais tentarei abordar em outros posts menos apressados.»
Foi-nos explicado que a Comissão estava ali para ouvir e não para deliberar nada. Sim, isso eu já sabia. Mas é bom que nos oiçam e que oiçam com atenção, em especial hoje que lá se deslocavam tanto representantes dos movimentos independentes e três desalinhados (a Maria Lisboa, eu e o Teodoro), como os representantes dos PCE das escolas que se têm reunido e têm procurado estratégias comuns de acção contra este modelo de ADD.
Por parte dos visitantes falaram:
* Eu, em nome do soviete umbiguista (não apresentado desta forma, claro…, que fiz questão principalmente em sublinhar a necessidade de uma rápida clarificação da situação em torno dos OI e que as escolas em nada estão a beneficiar com esta teimosa forma de implementar o modelo de ADD a todo o custo).
* O Ilídio Trindade pelo (MUP (que levava uma dispensável gravata vermelha para me provocar).
* O Octávio Gonçalves pelo PROmova (que se levantou às quatro e tal da matina e merece uma medalha enorme pelo sacrifício pessoal).
* O Ricardo Silva pela APEDE (que fez as intervenções mais efusivas da manhã).
* O Jaime Pinho pelo MEP (que teve as tiradas mais acutilantes da manhã, ao considerar acertadamente que isto se tornou uma fraude e farsa imensas).
Do lado dos visitados tiveram a palavra (e faço um resumo muito resumido das intervenções):
* Pedro Duarte pelo PSD, que reiterou a ausência total de diálogo construtivo do ME com a própria Comissão e as forças da Oposição, sublinhando que tem existido uma completa falta de esforço em obter consensos nesta área da govrnação.
* Luísa Mesquita, deputada independente, Ana Drago, pelo BE, e João Oliveira, pelo PCP, reiteraram o apreço pela intervenção cívica dos professores ao longo deste processo, nomeadamente aqueles que o fazem em acumulação com as suas actividades profissionais.
* Luís Fagundes Duarte, pelo PS, confirmou que nem tudo tem estado a correr bem neste processo e que é inegável o conhecimento de que o clima nas escolas está longe de ser o melhor.
* António José Seguro, em nome da Comissão destacou a receptividade e rapidez com que a mesma tem tentado ouvir todos os intervenientes neste processo.
No final houve uma segunda ronda de intervenções e quase diálogo sobre alguns aspectos específicos da situação e da legislação, os quais tentarei abordar em outros posts menos apressados.»
Paulo Guinote, Blogue: A Educação do meu Umbigo