segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Registos e notas do fim-de-semana

Lacão desautorizado e poupado por Sócrates
Público (4/2/11)
PS só dá €400 mil a Alegre. Soares recebeu cinco vezes mais: €2 milhões
Sol (4/2/11)
«Já não se sabe quem manda no Governo» (Miguel Relvas)

Alemanha a mandar em vez do FMI

Autarcas do PS querem saída de secretário de Estado

Motos da cimeira da NATO estão por pagar

 Cavaco Silva ouve panorama negro do país

CGTP branqueia a sua história
— livro oficial silencia os episódios esquerdistas durante a revolução —

Rui Pedro Soares é o maior accionista português de novo semanário
Expresso (5/2/11)
Empresas do Estado ficam-se por metade dos cortes exigidos

PCP acena com moção de censura

BE desafia PS nos salários de gestores
Público (5/2/11)
Professores: Revolta começa a ganhar nova forma
i (4/2/11)
A despropósito de tudo, mas a propósito dos interesses de fazer distrair os portugueses, o ministro dos Assuntos Parlamentares e o Governo decidiram fazer grande alarido com a redução do número de deputados, à mistura com muita hipocrisia, com muitos jogos de sombras, com muitos jogos de gabinete, com muita teatralidade. Assim se retrata fielmente a qualidade dos políticos que nos governam. Este Governo e este PS serão, até ao fim, politicamente obscenos.

Sócrates mostrou-se satisfeito com as decisões que se preparam no sentido de ser a Alemanha a mandar na União Europeia. A sua satisfação tem uma só razão: assim, perspectiva-se que, na aparência, o FMI não terá de ser chamado. É apenas esta aparência que interessa a Sócrates. Que, para isso, Portugal tenha de aceitar tudo o que o FMI imporia, mais o que a senhora Merkel imponha, mais a assunção do estatuto de pedinte, nada interessa a Sócrates. Pensando ele que a sua imagem pessoal sai beneficiada, nada mais importa. Para ele, Portugal sempre foi um adereço para trazer à lapela.

Sócrates não conseguiu comprar a TVI, mas conseguiu tirar de lá quem o incomodava. Agora, vai ter um jornal semanário feito à sua vontade, à sua imagem e à sua semelhança. O principal accionista português é Rui Pedro Soares, cujo currículo dispensa apresentações, e o director é Emídio Rangel, cuja subserviência a Sócrates é do domínio do patológico.

Finalmente, os professores parecem começar a acordar de um prolongado e injustificado torpor. A verticalidade profissional não pode ser hipotecada à incompetência política e a Educação não pode ser destruída pelo irresponsabilidade de quem nos governa.