A edição desta semana do Expresso veio acompanhada de um mapa. Uma mapa de estradas. Esse mapa de estradas tem um título. O título é: «Mapa Espanha 2011». Tem um subtítulo: «Novas autoestradas e Novas autovias». Esse título vem impresso com as cores da bandeira espanhola: vermelho e amarelo. Tem uma foto: um painel preto com a figura do touro (símbolo espanhol).
Abri o mapa. Vi as estradas, as autoestradas e as autovias à volta de Madrid, à volta de Barcelona, à volta de Sevilha, à volta de todas as cidades espanholas. Vi as estradas, as autoestradas e as autovias que ligam todas as cidades espanholas. Ainda vi as estradas das ilhas espanholas de Ibiza e Maiorca.
Depois vi que Espanha cresceu.
Vi que tem um novo território. Vi que, no «Mapa Espanha 2011», está lá Valença do Minho, está lá Viana do Castelo, está Braga, Bragança, Vila Real, Porto, Coimbra, Viseu, Guarda, Santarém, Lisboa, Évora, Beja, Sagres, Faro... Portugal inteiro (salpicado de três ovais com um P no meio, provavelmente a assinalar parques de estacionamento). Com este mapa, intitulado «Mapa Espanha 2011», oferecido pelo jornal Expresso, percebi que, agora, a Espanha é a totalidade da Península Ibérica.
Esta é, seguramente, a grande notícia do Expresso de hoje.
Conto que, na próxima semana, o Expresso possa igualmente oferecer aos seus leitores um opúsculo com a lista dos jornais espanhóis, onde, certamente, o Expresso terá lá o seu lugar.
P.S. Gosto de Espanha e dos espanhóis, mas, inspirando-me num já falecido almirante que dizia não gostar de ser sequestrado, eu acrescento que não aprecio ser anexado.
Com o devido agradecimento, devolvi o mapa ao novel director do Expresso, sem lhe cobrar o selo do correio.
Com o devido agradecimento, devolvi o mapa ao novel director do Expresso, sem lhe cobrar o selo do correio.