'O Governo não é sério a negociar' (Passos Coelho)
Cavaco pressiona PS e PSD a aplicarem receita do FMI
Portugal é o país com pior execução orçamental
Governo suspende negociações e promete demissão se PSD chumbar Orçamento
O Governo não cumpriu o plano de extinção de serviços recomendado em 2006, acusa o autor do PRACE
Fisco perdeu um quinto dos funcionários em nove anos
Novas Oportunidades facilitou o acesso a 530 caloiros
Estrangeiros fogem da dívida portuguesa
Concurso na AR deixa de fora licenciados de Bolonha
Ministro das Obras Públicas garante que não desistiu do TGV
Juros da dívida pública com novo recorde histórico
Cavaco pressiona PS e PSD a aplicarem receita do FMI
Portugal é o país com pior execução orçamental
Sol (24/9/10)
Governo suspende negociações e promete demissão se PSD chumbar Orçamento
O Governo não cumpriu o plano de extinção de serviços recomendado em 2006, acusa o autor do PRACE
Fisco perdeu um quinto dos funcionários em nove anos
Público (24/9/10)
Novas Oportunidades facilitou o acesso a 530 caloiros
Estrangeiros fogem da dívida portuguesa
Concurso na AR deixa de fora licenciados de Bolonha
Expresso (25/9/10)
Ministro das Obras Públicas garante que não desistiu do TGV
Juros da dívida pública com novo recorde histórico
Público (25/9/10)
«O Governo não é sério a negociar», disse Passos Coelho, e acrescentou: «O líder do PSD não voltará a reunir com o primeiro-ministro, em privado, sem a presença de outras pessoas que testemunhem o que lá se passar.»
Alguma destas afirmações causa admiração? Foi um choque ouvirmos estas gravíssimas acusações? Na verdade, ninguém ficou admirado nem chocado. E um dos problemas de Portugal é este: é um dado comummente adquirido que o Governo não é sério e que o primeiro-ministro não é uma pessoa confiável. É sabido que Portugal enfrenta, desde há muitos anos, problemas graves — da Economia à Educação, passando pela Justiça, o rol é imenso —, mas, neste momento, parece ser claro para todos que esses problemas foram e continuam a ser potenciados e agravados por uma causa não política, mas psicológica ou de personalidade. José Sócrates é, em si mesmo, uma inesgotável fonte de problemas para Portugal. Para além das inúmeras trapalhadas em que sempre andou e anda metido, e que o descredibilizaram irremediavelmente, para além da sua objectiva impreparação para o cargo, o chefe do Governo sempre colocou a sua vaidade pessoal e a sua desmedida arrogância à frente dos interesses do País. A sua incontrolável sede de poder e de protagonismo cega-o. Enquanto for ele o primeiro-ministro, Portugal não só não resolverá nenhum dos seus problemas, como os agravará.
Entretanto, o País vai de mal a pior: temos o pior desempenho orçamental dos países do Sul da Europa, como foi divulgado pela economista-chefe do BPI; o Governo não foi capaz de fazer o que tinha obrigação de fazer, isto é, de cumprir o seu Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), que, na altura, foi anunciado com enorme pompa e circunstância; os juros da dívida pública atingem novo recorde absoluto; e o sui generis ministro das Obras Públicas continua a dizer que o TGV vem já aí.
Entretanto também, o regabofe das Novas Oportunidades continua a dar que falar. Finalmente!, digo eu, e diz muita outra gente. Finalmente, estão a dar conta que para além do rei ir nu também é trapaceiro.
Alguma destas afirmações causa admiração? Foi um choque ouvirmos estas gravíssimas acusações? Na verdade, ninguém ficou admirado nem chocado. E um dos problemas de Portugal é este: é um dado comummente adquirido que o Governo não é sério e que o primeiro-ministro não é uma pessoa confiável. É sabido que Portugal enfrenta, desde há muitos anos, problemas graves — da Economia à Educação, passando pela Justiça, o rol é imenso —, mas, neste momento, parece ser claro para todos que esses problemas foram e continuam a ser potenciados e agravados por uma causa não política, mas psicológica ou de personalidade. José Sócrates é, em si mesmo, uma inesgotável fonte de problemas para Portugal. Para além das inúmeras trapalhadas em que sempre andou e anda metido, e que o descredibilizaram irremediavelmente, para além da sua objectiva impreparação para o cargo, o chefe do Governo sempre colocou a sua vaidade pessoal e a sua desmedida arrogância à frente dos interesses do País. A sua incontrolável sede de poder e de protagonismo cega-o. Enquanto for ele o primeiro-ministro, Portugal não só não resolverá nenhum dos seus problemas, como os agravará.
Entretanto, o País vai de mal a pior: temos o pior desempenho orçamental dos países do Sul da Europa, como foi divulgado pela economista-chefe do BPI; o Governo não foi capaz de fazer o que tinha obrigação de fazer, isto é, de cumprir o seu Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), que, na altura, foi anunciado com enorme pompa e circunstância; os juros da dívida pública atingem novo recorde absoluto; e o sui generis ministro das Obras Públicas continua a dizer que o TGV vem já aí.
Entretanto também, o regabofe das Novas Oportunidades continua a dar que falar. Finalmente!, digo eu, e diz muita outra gente. Finalmente, estão a dar conta que para além do rei ir nu também é trapaceiro.