Ontem, na Comissão Parlamentar de Inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis, o secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos, não teve o mínimo pudor em utilizar o sofrimento de uma criança, causado pela tragédia ocorrida na ilha da Madeira, para tentar fazer esquecer a vergonhosa contratação de jovens figurantes, que se fizeram passar por alunos, numa das apresentações do célebre computador Magalhães, com o primeiro-ministro, José Sócrates.
Criticado pelos deputados por essa inaceitável encenação, o secretário de Estado não encontrou melhor defesa do que fazer esta afirmação: «Podem chamar figurantes a quem quiserem, mas não podem chamar figurante à criança que, na Madeira, chorava à procura de duas coisas: do seu mealheiro e do seu computador Magalhães.»
Esta é a imagem de marca deste e do anterior Governo: total ausência de escrúpulos políticos, que lhes permitem dizer tudo e fazer tudo, até usar o sofrimento e o desespero de uma criança para tentar justificar as suas inqualificáveis práticas políticas.
Criticado pelos deputados por essa inaceitável encenação, o secretário de Estado não encontrou melhor defesa do que fazer esta afirmação: «Podem chamar figurantes a quem quiserem, mas não podem chamar figurante à criança que, na Madeira, chorava à procura de duas coisas: do seu mealheiro e do seu computador Magalhães.»
Esta é a imagem de marca deste e do anterior Governo: total ausência de escrúpulos políticos, que lhes permitem dizer tudo e fazer tudo, até usar o sofrimento e o desespero de uma criança para tentar justificar as suas inqualificáveis práticas políticas.