Desde a tomada de posse da nova ministra da Educação, os sorrisos ministeriais e a conivência sindical têm protelado e escondido a realidade. Tem-se alimentado a ilusão de que algo de substantivo foi alterado na política ministerial. Era uma ilusão conveniente aos dois principais protagonistas: ao Governo, porque conseguia, e conseguiu, travar a contestação e os conflitos, e, aos sindicatos, porque fazia crer que a sua acção tinha sido vitoriosa e a defesa dos professores garantida.
Esta ilusão não poderia durar sempre e não durou.
Muitos professores começam agora a verificar que a não suspensão da avaliação teve como único beneficiário o Governo e aqueles que se aproveitaram das circunstâncias para, sem concorrência e com uma avaliação faz-de-conta, obter facilmente classificações de Muito Bom e de Excelente. A essas classificações não correspondia, nem era possível que correspondesse, nenhuma real excelência, porque não se pode avaliar a excelência de ninguém através da observação combinada de duas aulas, e num escassíssimo período de tempo. Muitos professores começam agora a verificar que continuam a ser regidos pela incompetente e inaceitável legislação produzida por Maria de Lurdes Rodrigues e que, afinal, ainda nada mudou. Todavia, os sorrisos ministeriais e a estratégia sindical seguida iam alimentando o equívoco de que algo de significativo estava a mudar.
Mas o fim do equívoco, o desfazer da ilusão aconteceu ontem, quando a ministra da Educação confirmou que as classificações obtidas no faz-de-conta avaliativo vão contar para a graduação dos candidatos ao concurso de colocação de professores que está a decorrer.
Ninguém, neste País, consegue defender a justeza e o rigor daquele processo de (pseudo)avaliação, contudo, para a ministra da Educação, isso é irrelevante, porque o que continua exclusivamente a interessar é a salvaguarda da fraude ocorrida. Milhares de professores vão ser vítimas de uma repugnante injustiça, mas para a ministra da Educação, isso é apenas mais uma desprezível minudência.
E, no presente ano, os professores contratados estão a ser objecto do mesmíssimo processo de (pseudo) avaliação com que foram (pseudo)avaliados no ano passado, isto é, pretende-se que sejam avaliados pelo mais que comprovado incompetente processo de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues. Mas nada disto importa, e pretende-se que, em pouco mais de um mês, período durante o qual deverão existir duas aulas assistidas combinadas, e sem ter sido dada a mínima preparação aos avaliadores, se atribua, a alguns, a classificação de Muito Bom ou de Excelente, apenas para «inglês ver». A fraude continua.
Espera-se que a inqualificável decisão, agora anunciada, de fazer contar as classificações para a graduação no concurso, possa fazer despertar consciências adormecidas e tornar evidente que a estratégia sindical que tem sido seguida não defende nem os professores nem a Educação.
Esta ilusão não poderia durar sempre e não durou.
Muitos professores começam agora a verificar que a não suspensão da avaliação teve como único beneficiário o Governo e aqueles que se aproveitaram das circunstâncias para, sem concorrência e com uma avaliação faz-de-conta, obter facilmente classificações de Muito Bom e de Excelente. A essas classificações não correspondia, nem era possível que correspondesse, nenhuma real excelência, porque não se pode avaliar a excelência de ninguém através da observação combinada de duas aulas, e num escassíssimo período de tempo. Muitos professores começam agora a verificar que continuam a ser regidos pela incompetente e inaceitável legislação produzida por Maria de Lurdes Rodrigues e que, afinal, ainda nada mudou. Todavia, os sorrisos ministeriais e a estratégia sindical seguida iam alimentando o equívoco de que algo de significativo estava a mudar.
Mas o fim do equívoco, o desfazer da ilusão aconteceu ontem, quando a ministra da Educação confirmou que as classificações obtidas no faz-de-conta avaliativo vão contar para a graduação dos candidatos ao concurso de colocação de professores que está a decorrer.
Ninguém, neste País, consegue defender a justeza e o rigor daquele processo de (pseudo)avaliação, contudo, para a ministra da Educação, isso é irrelevante, porque o que continua exclusivamente a interessar é a salvaguarda da fraude ocorrida. Milhares de professores vão ser vítimas de uma repugnante injustiça, mas para a ministra da Educação, isso é apenas mais uma desprezível minudência.
E, no presente ano, os professores contratados estão a ser objecto do mesmíssimo processo de (pseudo) avaliação com que foram (pseudo)avaliados no ano passado, isto é, pretende-se que sejam avaliados pelo mais que comprovado incompetente processo de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues. Mas nada disto importa, e pretende-se que, em pouco mais de um mês, período durante o qual deverão existir duas aulas assistidas combinadas, e sem ter sido dada a mínima preparação aos avaliadores, se atribua, a alguns, a classificação de Muito Bom ou de Excelente, apenas para «inglês ver». A fraude continua.
Espera-se que a inqualificável decisão, agora anunciada, de fazer contar as classificações para a graduação no concurso, possa fazer despertar consciências adormecidas e tornar evidente que a estratégia sindical que tem sido seguida não defende nem os professores nem a Educação.