segunda-feira, 12 de julho de 2010

Registos do fim-de-semana

Presidente do PE 'puxa orelhas' a Sócrates

Governo recua nas SCUT

Velha guarda do PS cerca Sócrates

Sócrates igual ao pior de Guterres
Sol (9/7/10)

Português com notas abaixo da Matemática nos exames nacionais

Meio milhão de euros terá sido pago em luvas no Freeport

Casa ilegal da mulher do secretário de Estado da Justiça [José Magalhães] demolida ontem na Arrábida
Público (9/7/10)

Sócrates tentou acordo com Portas em casa de Basílio

Socialistas criticam António Mendonça

Mais €1061 euros em impostos até 2013

Assis perfila-se para sucessão do PS

Sócrates perdeu todos os processos contra jornalistas
Expresso (10/7/10)

CPLP prepara-se para aceitar a entrada de uma ditadura onde não se fala Português
— Guiné Equatorial tem um longo historial de violações dos direitos humanos mas é dos maiores produtores de petróleo de África. Adesão prevista para dia 23, em Luanda —

Bons alunos foram penalizados no exame de Português
Público (10/7/10)

Sócrates é repreendido por Bruxelas, volta atrás nas SCUT, ouve críticas dos históricos do PS, iguala Guterres em improdutividade governativa, no período imediatamente anterior à sua fuga, e, até hoje, ainda não venceu nenhum dos processos, dos muitos processos, com que tentou atemorizar vários jornalistas.
Mas a vida não corre mal apenas a Sócrates, decorridos 8 anos após uma ordem judicial transitada em julgado, a casa ilegal da mulher de José Magalhães, na Arrábida, foi, finalmente, demolida. Naturalmente que é uma mera coincidência a casa ser de quem é e a sentença ter demorado quase uma década a ser executada. Mas foi executada. Magalhães e Sócrates podem chorar no ombro um do outro.
A Guiné Equatorial, que tem como primeira língua oficial o castelhano e como segunda língua oficial o francês, parece que vai aderir à CPLP, sigla que, por acidente, significa Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Mas ser ou não de língua portuguesa interessa pouco, ser ou não ser uma ditadura ainda menos importa, o que interessa mesmo é o muito petróleo da Guiné Equatorial e que, para tentar fazer esquecer tudo isto, haja a promessa de tornar a nossa língua a terceira oficial daquele país. Tudo pormenores que não fazem Sócrates pestanejar, homem de férreos e inabaláveis princípios.
Mas o Português não é maltratado apenas na CPLP também foi e é maltratado nas provas de exame nacional do 12.º ano. Desta vez, não só foi escolhida como obra Os Lusíadas, obra marginal do programa e da leccionação da disciplina,, naquele ano de escolaridade, como de Os Lusíadas foi seleccionado o tema do «Regresso» dos portugueses, quando o programa está centrado na «Partida» e na Expansão. Mas tudo isto são, certamente, irrelevantes minudências que não ferem minimamente a credibilidade dos responsáveis pelos exames nacionais.
Aliás, neste país, nada fere minimamente a credibilidade seja de que responsável for.