segunda-feira, 5 de julho de 2010

Registos do fim-de-semana

Deputados das ilhas mantêm voos em executiva

'Goldens Share' isola Sócrates

35% das PME portuguesas não vão pagar subsídio de férias

Mais isenções que portagens nas SCUT

Sócrates enfrenta intranquilidade no PS

Contas sem controlo
— Governo apresentou Conta Geral do Estado: fundações sem fiscalização regular receberam 167 milhões de euros —
Sol (2/7/10)

Negociações dos chips: Bancada do PS não poupa o Governo
— PS critica a desorientação do Governo. No PSD também há críticos, mas Passos Coelho responde-lhes que todos têm de pagar —

«A complexidade do ensino parecia-me tão grande que, para dizer a verdade, nunca me interessei, nem ocupei muito dessas questões» (Mário Soares)

Taxa de desemprego sobe para 10,9%
Expresso (3/7/10)
Ao que parece, os custos da insularidade também se compensam através de voos em executiva. A crise continua a ser apenas para alguns, há quem se ache isento da necessidade de sacrifícios.
Não são apenas os portugueses que não ligam patavina ao que Sócrates diz ou não diz, agora os espanhóis, está visto, também não lhe ligam, como ficou demonstrado pelo comportamento da Telefónica. Sócrates fez o número das Goldens Share, contrariando todos os discursos que fez durante os dois primeiros anos de mandato do Governo anterior. Nessa altura, para Sócrates, o mercado era rei, e quem defendia uma maior intervenção do Estado ou era estalinista, ou era arcaico, ou tinha perdido o comboio da modernidade. A coerência de Sócrates sempre foi um dos seus pontos fortes, e continua a ser...
A trapalhada das SCUT também continua.
E dinheiro para Fundações continua, igualmente, a não faltar.
O país que foi o último a entrar em crise e o primeiro a sair dela, curiosamente, é dos poucos, na Europa, onde o desemprego cresce a olhos vistos. Ainda bem que fomos os primeiros a sair da crise...
Mário Soares diz que não percebe nada de Educação e diz que não leu o livro de Lurdes Rodrigues. Contudo sentiu-se autorizado a tecer rasgados elogios à ex-ministra. Mário Soares já há muito que perdeu a noção do ridículo. Agora, foi apenas mais uma confirmação — o que, no caso em apreço, tem um lado positivo: descredibiliza o elogiante e o elogiado, ou, melhor, a elogiada.