Foi anunciado que o governo volta a reunir com os sindicatos na próxima segunda-feira, dia 24 de Junho. A pergunta é óbvia: reúnem só na próxima semana porquê?!
Afinal, para este governo, o conflito que mantém com os professores não é grave. Afinal, procurar resolver os problemas que estão na origem das greves já realizadas, e das que estão em curso, não é, para o governo, uma prioridade. Afinal, a greve às avaliações, que ontem e hoje foi retomada e que prossegue até ao fim da semana, não tem para o governo relevância.
Todavia, por causa desta greve, o Ministério da Educação mandou suspender todos os exames de equivalência à frequência, quer do ensino básico quer do ensino secundário. Isto é, aos 20 mil alunos que não puderam realizar as provas do dia 17 de Junho, juntam-se, diariamente, centenas ou milhares de alunos que estão impedidos de prestar as provas que lhes poderão dar equivalência à frequência. Contudo, pelo que se observa, isto não preocupa Nuno Crato: ele não vê necessidade de reunir esta semana com os sindicatos. Os alunos, as famílias dos alunos e os professores podem esperar mais uma semana. A vida nas escolas está paralisada, mas o nosso ministro da Educação acha que o país pode aguardar.
Em lugar de um empenho total na procura da resolução de um situação grave, Nuno Crato opta pelo desleixo total, pela indolência, pela inacção, o que, neste caso, significa incúria e negligência.
Dia após dia, Nuno Crato mostra ser um incapaz.