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Ontem, na Praça de Espanha, em Lisboa, como em várias outras cidades dos país, ouviram-se muitas canções, músicas e palavras cantadas, escritas e ditas durante a ditadura. Muitos de nós pensávamos que não seria necessário voltar a viver o sentido original com que muitas delas foram criadas. Estranhamente, trinta e oito anos depois de Abril, todos sentimos a brutal actualidade daquelas cantigas e daqueles poemas. E sentimos a força que a palavra «Resistência» trás consigo. E sentimos que vamos ter pela frente uma luta dura que terá de ser levada até ao fim, porque há limites que nenhum conceito de dignidade admite que sejam ultrapassados.