quarta-feira, 10 de junho de 2009

Às quartas

Anósia

Que marinais sob tão pora luva
de esbranforida pela retinada
não dão volpúcia de imajar anteada
a que moltínea se adamenta ocuva?

Bocam dedetos calcurando a fuva
que arfala e dúpia de antegor tutada,
e que tessalta de nigrors nevada.
Vitrai, vitrai, que estamineta cuva!

Labiliperta-se infanal a esvebe,
agluta, acedirasma, sucamina,
e maniter suavira o termidodo...

Que marinais, dulcífima contebe,
ejacicasto, ejacicasto, arina!...
Que marinais, tão pora luva, todo...

Jorge de Sena