O prometido é devido. No «Estive quase para comprar o Correio da Manhã (3)» escrevi que passaria, em breve, a partilhar com os nossos bloguistas algumas ideias que defendo sobre a avaliação de desempenho de professores.
A ameaça começa a concretizar-se, hoje. Sou daqueles que pensam que é necessário nós discutirmos não apenas o que não queremos, mas também o que queremos.
Sem periodicidade, apenas ao ritmo da possibilidade, irei deixando, aqui, alguns apontamentos - não são mais do que isso - sobre avaliação de desempenho de professores. Desses apontamentos, uns serão mais ou menos consensuais, outros não o serão, com certeza, e, por isso, fica o convite ao comentário, ao debate, ao exercício do contraditório.
Começo por enunciar algumas proposições de que parto e que, posteriormente, irei fundamentando.
Proposição 1: Deve existir avaliação de desempenho dos professores (há a tese contrária, expressa, por exemplo, por um comentarista chamado Vasco Correia Guedes, mas que utiliza o nome artístico de Vasco Pulido Valente).
Proposição 2: A avaliação deve ser justa, rigorosa e exigente (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no anterior modelo de avaliação de desempenho).
Proposição 3: O modelo de avaliação deve ser simples, adequado e centrado nos domínios científico e pedagógico (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra, que é gigantesco, burocrata, inoperacional, incompetente e disperso por múltiplos domínios e formalizado em 38 itens de avaliação e 14 de auto-avaliação).
Proposição 4: O modelo de avaliação deve ter uma objectiva componente formativa, complementada com a componente sumativa (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra, que tem apenas uma componente sumativa).
Proposição 5: O modelo de avaliação deve ser misto, deve ter uma componente interna e uma componente externa (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra, que tem apenas uma componente interna).
Proposição 6: A avaliação de desempenho dos professores deve ser independente das classificações dos alunos (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra).
Proposição 7: A concretização de um modelo de avaliação justo, rigoroso e exigente obriga a um prévio plano de formação dos avaliadores, sejam eles internos ou externos (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra).
A ameaça começa a concretizar-se, hoje. Sou daqueles que pensam que é necessário nós discutirmos não apenas o que não queremos, mas também o que queremos.
Sem periodicidade, apenas ao ritmo da possibilidade, irei deixando, aqui, alguns apontamentos - não são mais do que isso - sobre avaliação de desempenho de professores. Desses apontamentos, uns serão mais ou menos consensuais, outros não o serão, com certeza, e, por isso, fica o convite ao comentário, ao debate, ao exercício do contraditório.
Começo por enunciar algumas proposições de que parto e que, posteriormente, irei fundamentando.
Proposição 1: Deve existir avaliação de desempenho dos professores (há a tese contrária, expressa, por exemplo, por um comentarista chamado Vasco Correia Guedes, mas que utiliza o nome artístico de Vasco Pulido Valente).
Proposição 2: A avaliação deve ser justa, rigorosa e exigente (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no anterior modelo de avaliação de desempenho).
Proposição 3: O modelo de avaliação deve ser simples, adequado e centrado nos domínios científico e pedagógico (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra, que é gigantesco, burocrata, inoperacional, incompetente e disperso por múltiplos domínios e formalizado em 38 itens de avaliação e 14 de auto-avaliação).
Proposição 4: O modelo de avaliação deve ter uma objectiva componente formativa, complementada com a componente sumativa (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra, que tem apenas uma componente sumativa).
Proposição 5: O modelo de avaliação deve ser misto, deve ter uma componente interna e uma componente externa (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra, que tem apenas uma componente interna).
Proposição 6: A avaliação de desempenho dos professores deve ser independente das classificações dos alunos (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra).
Proposição 7: A concretização de um modelo de avaliação justo, rigoroso e exigente obriga a um prévio plano de formação dos avaliadores, sejam eles internos ou externos (há a tese contrária, expressa, por exemplo, no actual modelo de avaliação defendido pela ministra).