É curioso verificar que José Sócrates possui uma característica pouco comum. Não faço nenhum juízo de valor acerca dessa característica, limito-me, com surpresa, a constatá-la e a verificar que muito pouca gente a tem (em abono da verdade, pela minha parte, até nem conheço ninguém que a tenha). Também não sei explicá-la, duvido que alguém saiba, nem o próprio, com certeza. Essa particularidade deveria, contudo, ser objecto de estudo. Não faço ideia se existem instrumentos adaptados ou adaptáveis a esta investigação, mas, se não existem, ter-se-ão que arranjar, porque o caso justifica.
O traço distintivo de Sócrates a que me estou a referir pode ser descrito deste modo: Sócrates é invariável e constantemente perseguido por pessoas que falam em nome dele. Falam em nome dele sem a sua autorização e, ao fazerem-no, é certo como o malho, acabam sempre por o prejudicar. O que é estranho, porque, em regra, são familiares ou amigos que o fazem.
De repente, e que me lembre, quatro casos:
1. O caso do primo (do primeiro, pois que, agora, fala-se da existência de um segundo primo). O primo utilizou abusivamente o nome do primeiro-ministro. E prejudicou-o.
2. O caso do tio. Outro que fez o mesmo: também usou de modo inconveniente o nome do sobrinho Sócrates, prejudicando-o.
3. O caso do inglês, do Smith, se não me engano no nome: fartou-se de nomear Sócrates. E prejudicou-o.
4. O caso do procurador, daquele que está a ser alvo de um processo disciplinar, de nome Mata, ou Mota, não consigo precisar. Que é amigo de Sócrates. Que foi pressionar, usando o nome de Sócrates, outros procuradores para arquivarem rapidamente o processo do Freeport. Obviamente que fez isto indevidamente. E, quando se soube, isso prejudicou Sócrates.
São quatro casos que mostram a existência de uma regularidade. É possível estudar o fenómeno, porque ele é regular:
A. Todos eles usam e abusam do nome de Sócrates;
B. Todos eles fazem-no sem Sócrates saber;
C. Todos eles prejudicam Sócrates.
Certamente que seria muito útil perceber-se como é possível que haja alguém que tem esta malapata de atrair e juntar terceiros a concorrerem para lhe lixar a vida. Sistemática e invariavelmente.
Este fenómeno merecia ser investigado.
O traço distintivo de Sócrates a que me estou a referir pode ser descrito deste modo: Sócrates é invariável e constantemente perseguido por pessoas que falam em nome dele. Falam em nome dele sem a sua autorização e, ao fazerem-no, é certo como o malho, acabam sempre por o prejudicar. O que é estranho, porque, em regra, são familiares ou amigos que o fazem.
De repente, e que me lembre, quatro casos:
1. O caso do primo (do primeiro, pois que, agora, fala-se da existência de um segundo primo). O primo utilizou abusivamente o nome do primeiro-ministro. E prejudicou-o.
2. O caso do tio. Outro que fez o mesmo: também usou de modo inconveniente o nome do sobrinho Sócrates, prejudicando-o.
3. O caso do inglês, do Smith, se não me engano no nome: fartou-se de nomear Sócrates. E prejudicou-o.
4. O caso do procurador, daquele que está a ser alvo de um processo disciplinar, de nome Mata, ou Mota, não consigo precisar. Que é amigo de Sócrates. Que foi pressionar, usando o nome de Sócrates, outros procuradores para arquivarem rapidamente o processo do Freeport. Obviamente que fez isto indevidamente. E, quando se soube, isso prejudicou Sócrates.
São quatro casos que mostram a existência de uma regularidade. É possível estudar o fenómeno, porque ele é regular:
A. Todos eles usam e abusam do nome de Sócrates;
B. Todos eles fazem-no sem Sócrates saber;
C. Todos eles prejudicam Sócrates.
Certamente que seria muito útil perceber-se como é possível que haja alguém que tem esta malapata de atrair e juntar terceiros a concorrerem para lhe lixar a vida. Sistemática e invariavelmente.
Este fenómeno merecia ser investigado.