Faltam 13 dias para decidirmos se devemos premiar quem, irresponsavelmente, tentou, por todas as formas, negar, e desse modo branquear, o objectivo aumento da indisciplina e da violência nas escolas portuguesas, em 2007/2008. Para isso adulterou os resultados estatísticos (ao alterar o método de apuramento dos resultados, sem o mencionar), tentou desmentir e apelidou de alarmista o Procurador-Geral da República, desvalorizou publicamente os múltiplos casos, que quase diariamente eram relatados, de aumento brutal do bullying, de apreensão de navalhas, de esfaqueamentos, de centenas de agressões físicas e verbais a professores e a funcionários, dentro e fora da sala de aula, etc. etc. Tudo isto era considerado pela ministra da Educação como um conjunto de minudências que a comunicação social artificialmente empolava, se não mesmo, inventava. (Foi esta ministra que Sócrates, não pelo interesse nacional, mas contra o interesse nacional, manteve artificialmente no Governo).