Faltam 4 dias para decidirmos se queremos premiar um primeiro-ministro que deliberadamente engana os portugueses, quando justifica as «reformas» que fez com o denominado «interesse do país», em detrimento do que classifica de «interesses particulares, ou corporativos». Todavia, Sócrates nem uma vez explicou em que consistia o interesse do país ou o que ganhou o país com essas «reformas». No caso da avaliação dos professores, qual foi o interesse do país? Que ganhou o país em ter um modelo de avaliação incompetente? Que ganhou o país em ter uma ministra em guerra aberta com os professores? Que ganhou o país em assistir a duas gigantescas manifestações de professores e a duas greves com adesões maciças? Que ganhou o país com a instabilidade nunca vista nas escolas? Que ganha o país em ter, neste momento, um sistema de avaliação pior que o anterior, desacreditado e coberto de ridículo? Queremos manter por mais 4 anos um primeiro-ministro assim?