Foi mais uma entrevista do político José Sócrates a Judite de Sousa, na RTP1. Nada de especial a dizer acerca do homem que já todos conhecemos sobejamente: o mesmo olhar redondo, de circunstância, o mesmo sorriso forçado, os mesmos tiques gestuais e de linguagem.
Também nada de especial a dizer acerca do discurso que também já todos conhecemos sobejamente: a mesma demagogia, o mesmo faz-de-conta, a mesma vacuidade.
Dois registos, que servem apenas de ilustração:
1. Sócrates disse que os problemas com os professores se resumiram a uma questão de «falta de delicadeza do Governo». Esta frase é paradigmática da incompetência e da irresponsabilidade política deste homem.
2. Perguntado sobre a primeira medida que tomará se voltar a ser primeiro-ministro, Sócrates enunciou duas. Uma delas será a Conta Poupança Futuro que o Governo oferecerá, com o depósito de 200 euros, a cada criança que nasça, após a aprovação dessa lei. Essa conta poderá ser utilizada, dezoito anos depois. Portanto, a primeira medida de um futuro Governo liderado pelo secretário-geral do PS será uma medida que apenas poderá ser usufruída daqui a 18 anos! Sintomático. Mas para além deste insignificante pormenor temporal, é possível imaginar a alegria e o entusiasmo dos futuros pais destas crianças, ao saberem que poderão olhar, contemplar, admirar, no papel, essa fabulosa quantia de 200 euros que o Governo lhes oferece hoje, para ser paga, por quem for ministro das Finanças, em 2017.
Uma sugestão dirigida a quem manda na RTP1: porque não experimentar a Judite de Sousa a apresentar um daqueles programas da manhã? Ou um concurso?
Também nada de especial a dizer acerca do discurso que também já todos conhecemos sobejamente: a mesma demagogia, o mesmo faz-de-conta, a mesma vacuidade.
Dois registos, que servem apenas de ilustração:
1. Sócrates disse que os problemas com os professores se resumiram a uma questão de «falta de delicadeza do Governo». Esta frase é paradigmática da incompetência e da irresponsabilidade política deste homem.
2. Perguntado sobre a primeira medida que tomará se voltar a ser primeiro-ministro, Sócrates enunciou duas. Uma delas será a Conta Poupança Futuro que o Governo oferecerá, com o depósito de 200 euros, a cada criança que nasça, após a aprovação dessa lei. Essa conta poderá ser utilizada, dezoito anos depois. Portanto, a primeira medida de um futuro Governo liderado pelo secretário-geral do PS será uma medida que apenas poderá ser usufruída daqui a 18 anos! Sintomático. Mas para além deste insignificante pormenor temporal, é possível imaginar a alegria e o entusiasmo dos futuros pais destas crianças, ao saberem que poderão olhar, contemplar, admirar, no papel, essa fabulosa quantia de 200 euros que o Governo lhes oferece hoje, para ser paga, por quem for ministro das Finanças, em 2017.
Uma sugestão dirigida a quem manda na RTP1: porque não experimentar a Judite de Sousa a apresentar um daqueles programas da manhã? Ou um concurso?
