«Os suíços gostam tanto de regras como os holandeses de marijuana e de prostituição. Em muitas partes da Suíça, não é permitido aparar relva e sacudir tapetes ao domingo. Não se pode estender a roupa na varanda num dia qualquer da semana. Nem se pode puxar o autoclismo depois das dez da noite.
Conheci uma inglesa que estava a viver na Suíça e que repetidas vezes quebrou as regras suíças. Como no dia em que chegou a casa tarde a casa, depois de ter feito um turno tardio, e resolveu partilhar com os colegas umas gargalhadas e umas cervejas. Nada de excessivo, apenas aquela habitual descompressão pós-laboral. No dia seguinte, encontrou um bilhete afixado na porta, que dizia o seguinte: "É favor não rir depois da meia-noite."
[...] Tudo na Suíça é regulamentado, até mesmo a anarquia. Uma vez por ano, no feriado do Primeiro de Maio, os anarquistas partem as montras de algumas lojas, mas isso é feito precisamente à mesma hora. Como ironizou um suíço, numa rara manifestação de humor: "Sim, nós cá temos anarquia. É durante a tarde."
Conheci uma inglesa que estava a viver na Suíça e que repetidas vezes quebrou as regras suíças. Como no dia em que chegou a casa tarde a casa, depois de ter feito um turno tardio, e resolveu partilhar com os colegas umas gargalhadas e umas cervejas. Nada de excessivo, apenas aquela habitual descompressão pós-laboral. No dia seguinte, encontrou um bilhete afixado na porta, que dizia o seguinte: "É favor não rir depois da meia-noite."
[...] Tudo na Suíça é regulamentado, até mesmo a anarquia. Uma vez por ano, no feriado do Primeiro de Maio, os anarquistas partem as montras de algumas lojas, mas isso é feito precisamente à mesma hora. Como ironizou um suíço, numa rara manifestação de humor: "Sim, nós cá temos anarquia. É durante a tarde."
Eric Weiner, A Geografia da Felicidade, Lua de Papel, p. 48.