Por onde andam os sindicatos de professores?
Faz hoje quinze dias que aconteceu uma greve histórica. Faz hoje quinze dias que ouvimos inflamados discursos de Mário Nogueira e demais elementos da plataforma. Faz hoje quinze dias que os protestos estavam no apogeu. Faz hoje quinze dias que a força dos professores tinha atingido uma expressão nunca antes vista. E, num repente, o discurso sindical começou a mudar, tornou-se progressivamente mais espaçado até que ficou pífio. Pior que pífio, virou inefável.
Que aconteceu, senhores dirigentes sindicais? Que foi que causou tão repentina mudança? No preciso momento em que as escolas estão a receber ofícios e pressões todos os dias para que o processo da avaliação de desempenho seja retomado, os senhores dirigentes sindicais saem de cena? Por onde andais, senhores dirigentes? Que explicação tendes para o vosso inusitado comportamento? Esqueceis a luta no seu momento mais alto? Porquê?
Aconteceu o mesmo após a manifestação de 8 de Março. Poucos dias depois, os sindicatos desapareceram do palco até reaparecerem, algum tempo depois, triunfantes de memorando na mão.
Sabemos que, desta vez, não vai haver memorando — sabemos que não sois tontos para cometerdes o mesmo erro duas vezes —, mas nem uma explicação quereis dar aos professores? Não achais por conveniente fazê-lo?
Ou estais apenas a preparar-vos para anunciar outra fantástica e retumbante vitória dos professores?
Dai notícias, senhores. Ou mostrai-vos, pelo menos. Começamos a ficar em cuidados e tementes pela vossa saúde. Mesmo que não faleis, dai um sinal de vida. O povo contenta-se com pouco, como sabeis.
Não exigimos muito, só um sinal de vida.
Faz hoje quinze dias que aconteceu uma greve histórica. Faz hoje quinze dias que ouvimos inflamados discursos de Mário Nogueira e demais elementos da plataforma. Faz hoje quinze dias que os protestos estavam no apogeu. Faz hoje quinze dias que a força dos professores tinha atingido uma expressão nunca antes vista. E, num repente, o discurso sindical começou a mudar, tornou-se progressivamente mais espaçado até que ficou pífio. Pior que pífio, virou inefável.
Que aconteceu, senhores dirigentes sindicais? Que foi que causou tão repentina mudança? No preciso momento em que as escolas estão a receber ofícios e pressões todos os dias para que o processo da avaliação de desempenho seja retomado, os senhores dirigentes sindicais saem de cena? Por onde andais, senhores dirigentes? Que explicação tendes para o vosso inusitado comportamento? Esqueceis a luta no seu momento mais alto? Porquê?
Aconteceu o mesmo após a manifestação de 8 de Março. Poucos dias depois, os sindicatos desapareceram do palco até reaparecerem, algum tempo depois, triunfantes de memorando na mão.
Sabemos que, desta vez, não vai haver memorando — sabemos que não sois tontos para cometerdes o mesmo erro duas vezes —, mas nem uma explicação quereis dar aos professores? Não achais por conveniente fazê-lo?
Ou estais apenas a preparar-vos para anunciar outra fantástica e retumbante vitória dos professores?
Dai notícias, senhores. Ou mostrai-vos, pelo menos. Começamos a ficar em cuidados e tementes pela vossa saúde. Mesmo que não faleis, dai um sinal de vida. O povo contenta-se com pouco, como sabeis.
Não exigimos muito, só um sinal de vida.