19 Dezembro 2008 - 00h30 - no Correio da Manhã
Congresso do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. Sessão de abertura. Como é hábito nestas cerimónias, estavam presentes muitas entidades oficiais, como o ministro da Justiça, Alberto Costa, e a sua equipa de secretários de Estado.
O seu colega de Governo, Rui Pereira, ministro da Administração Interna, não estava presente. Fez-se representar pelo seu muito fiel secretário de Estado José Magalhães. António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, subiu ao palanque e começou a ler muitas e diversas mensagens de personalidades convidadas que, por isto ou por aquilo, não puderam estar presentes.
Quando acabou tão espinhosa missão, ficou perplexo quando viu José Magalhães dar um salto para o palco, subir ao palanque e ler uma mensagem do seu ministro Rui Pereira. O ministro da Justiça estava branco. E quando a sessão de abertura acabou dirigiu-se a António Cluny para pedir explicações.
Cluny lá lhe disse que não podia ter feito nada, nomeadamente expulsar Magalhães do palanque. Alberto Costa percebeu mas não deixou de expressar em palavras o que lhe ia na alma: "Este tipo é sempre o mesmo palhaço, adora fazer estas cenas. Que palhaço!"
O seu colega de Governo, Rui Pereira, ministro da Administração Interna, não estava presente. Fez-se representar pelo seu muito fiel secretário de Estado José Magalhães. António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, subiu ao palanque e começou a ler muitas e diversas mensagens de personalidades convidadas que, por isto ou por aquilo, não puderam estar presentes.
Quando acabou tão espinhosa missão, ficou perplexo quando viu José Magalhães dar um salto para o palco, subir ao palanque e ler uma mensagem do seu ministro Rui Pereira. O ministro da Justiça estava branco. E quando a sessão de abertura acabou dirigiu-se a António Cluny para pedir explicações.
Cluny lá lhe disse que não podia ter feito nada, nomeadamente expulsar Magalhães do palanque. Alberto Costa percebeu mas não deixou de expressar em palavras o que lhe ia na alma: "Este tipo é sempre o mesmo palhaço, adora fazer estas cenas. Que palhaço!"
Palavras ... para quê? É a América Latina, no seu melhor.