A ficha de avaliação do desempenho do professor, elaborada pelo ministério da Educação e que deve ser preenchida pelo presidente do conselho executivo de cada escola, exige, num dos seus itens, que seja avaliado o seguinte: «Progresso das aprendizagens dos alunos relativamente à avaliação diagnóstica realizada no início do ano».
Por mais voltas que se dê à doutrina, não se compreende como se pretende comparar o progresso das aprendizagens dos alunos com os elementos da avaliação diagnóstica realizada no início do ano lectivo.
Como todos sabemos, a avaliação diagnóstica inicial deve avaliar: se os alunos possuem os pré-requisitos necessários às novas aprendizagens planificadas; se os alunos já possuem, eventualmente, algumas das aprendizagens da nova unidade didáctica; e se os alunos possuem «pré-conceitos», e quais, relativamente a uma disciplina que estejam a iniciar. Deste modo, a avaliação diagnóstica informa o professor da necessidade, ou não, de voltar a abordar todos ou apenas alguns dos pré-requisitos exigidos, e possibilita-lhe reflectir sobre as estratégias mais adequadas às necessidades dos seus alunos.
Ora, não se vislumbra como uma avaliação desta natureza, efectuada no início do ano, pode vir a dar, por comparação com as aprendizagens finais, indicações pertinentes sobre o progresso das aprendizagens efectuadas ao longo dos três períodos lectivos. Não são avaliações susceptíveis de comparação, a não ser que se queira considerar, com muito sentido de humor à mistura e pouca responsabilidade, que um aluno progride sempre alguma coisa, se se comparar as muitas, poucas ou reduzidas novas aprendizagens alcançadas no decurso do ano com os pré-requisitos a essas aprendizagens. Mas não posso imaginar que alguém pretenda algo de semelhante.
Para além disso, como também todos sabemos, a avaliação diagnóstica é, pela sua natureza, necessariamente qualitativa, isto é, os testes diagnósticos não se classificam. Visam dar elementos para se iniciar um processo de ensino-aprendizagem a partir de informações recolhidas sobre aprendizagens anteriores que, obviamente, não devem nem podem ser classificadas fora do contexto em que ocorreram.
Isto é, a avaliação diagnóstica inicial fala de alhos e as avaliações das aprendizagens que decorrem ao longo do ano lectivo (formativa e sumativa) falam de bugalhos.
O que é inaceitável é o ministério da Educação fazer de conta que não sabe isto, e, não menos inaceitável é, que haja, agora, colegas a fazerem de conta que também não o sabem.
Por mais voltas que se dê à doutrina, não se compreende como se pretende comparar o progresso das aprendizagens dos alunos com os elementos da avaliação diagnóstica realizada no início do ano lectivo.
Como todos sabemos, a avaliação diagnóstica inicial deve avaliar: se os alunos possuem os pré-requisitos necessários às novas aprendizagens planificadas; se os alunos já possuem, eventualmente, algumas das aprendizagens da nova unidade didáctica; e se os alunos possuem «pré-conceitos», e quais, relativamente a uma disciplina que estejam a iniciar. Deste modo, a avaliação diagnóstica informa o professor da necessidade, ou não, de voltar a abordar todos ou apenas alguns dos pré-requisitos exigidos, e possibilita-lhe reflectir sobre as estratégias mais adequadas às necessidades dos seus alunos.
Ora, não se vislumbra como uma avaliação desta natureza, efectuada no início do ano, pode vir a dar, por comparação com as aprendizagens finais, indicações pertinentes sobre o progresso das aprendizagens efectuadas ao longo dos três períodos lectivos. Não são avaliações susceptíveis de comparação, a não ser que se queira considerar, com muito sentido de humor à mistura e pouca responsabilidade, que um aluno progride sempre alguma coisa, se se comparar as muitas, poucas ou reduzidas novas aprendizagens alcançadas no decurso do ano com os pré-requisitos a essas aprendizagens. Mas não posso imaginar que alguém pretenda algo de semelhante.
Para além disso, como também todos sabemos, a avaliação diagnóstica é, pela sua natureza, necessariamente qualitativa, isto é, os testes diagnósticos não se classificam. Visam dar elementos para se iniciar um processo de ensino-aprendizagem a partir de informações recolhidas sobre aprendizagens anteriores que, obviamente, não devem nem podem ser classificadas fora do contexto em que ocorreram.
Isto é, a avaliação diagnóstica inicial fala de alhos e as avaliações das aprendizagens que decorrem ao longo do ano lectivo (formativa e sumativa) falam de bugalhos.
O que é inaceitável é o ministério da Educação fazer de conta que não sabe isto, e, não menos inaceitável é, que haja, agora, colegas a fazerem de conta que também não o sabem.