Diário de Notícias, de hoje:
Título: «Menos de um quarto dos alunos tem manuais grátis»
Subtítulo: «Situação será resolvida no próximo ano lectivo»
Texto: «As comparticipações dos manuais, como reconhece o Ministério, estão longe de cobrir os reais gastos das famílias portuguesas. Mais de 75% recebem entre metade e zero de comparticipação nos livros. E quase todos gastam dezenas de euros noutros materiais, como livros de exercícios.
Como muitas famílias portuguesas já terão verificado, o reforço das comparticipações dos manuais está longe de corresponder à sua gratuitidade.
[...] Como admitiu ontem o secretário de Estado adjunto da Educação, Jorge Pedreira, no caso do secundário, o apoio máximo, de 120 euros, "não chega" para todos os livros, ao contrário do que a página electrónica do Ministério dava a entender: "Há um lapso na página" admitiu, acrescentando que "a intenção do Ministério é de, já no próximo ano lectivo, elevar mais os apoios do secundário".»
Título: «Menos de um quarto dos alunos tem manuais grátis»
Subtítulo: «Situação será resolvida no próximo ano lectivo»
Texto: «As comparticipações dos manuais, como reconhece o Ministério, estão longe de cobrir os reais gastos das famílias portuguesas. Mais de 75% recebem entre metade e zero de comparticipação nos livros. E quase todos gastam dezenas de euros noutros materiais, como livros de exercícios.
Como muitas famílias portuguesas já terão verificado, o reforço das comparticipações dos manuais está longe de corresponder à sua gratuitidade.
[...] Como admitiu ontem o secretário de Estado adjunto da Educação, Jorge Pedreira, no caso do secundário, o apoio máximo, de 120 euros, "não chega" para todos os livros, ao contrário do que a página electrónica do Ministério dava a entender: "Há um lapso na página" admitiu, acrescentando que "a intenção do Ministério é de, já no próximo ano lectivo, elevar mais os apoios do secundário".»
Primeiro, anuncia-se que o dinheiro do apoio máximo é suficiente para comprar os manuais do ensino secundário, depois, já "não chega", a seguir, diz-se que houve um "lapso" na página electrónica do Ministério e, finalmente, acrescenta-se que, afinal, para o ano é que vai ser...
Por inocente coincidência, o «para o ano é que vai ser» calha, precisamente, em cima das eleições para a Assembleia da República.
Esta forma de fazer política repugna, cada vez mais.
Por inocente coincidência, o «para o ano é que vai ser» calha, precisamente, em cima das eleições para a Assembleia da República.
Esta forma de fazer política repugna, cada vez mais.