«Todas as escolas de Coimbra vetam avaliação» é este o título da notícia divulgada, domingo, no Diário de Notícias. O artigo informa que «As escolas do distrito de Coimbra iniciaram um braço-de-ferro com o Ministério da Educação, no sentido de conseguirem suspender o processo de avaliação de professores até ao final do ano lectivo.»
São mais de vinte presidentes de Conselhos Executivos que se opõem à aplicação do decreto regulamentar da avaliação de desempenho, mesmo que seja numa eventual versão simplificada, como o Ministério pretende, até porque «não há suporte legal» que o permita fazer, afirmam esses presidentes. E afirmam-no bem.
É um exemplo de sensatez, lucidez e coragem.
Mas há quem persista em não querer segui-lo.
Toda a gente sabe da incompetência e da inoperacionalidade do modelo de avaliação que o Ministério quer impor, porquê, então, alguns persistirem na tentativa de aplicar o que não tem aplicação?
Porquê persistir em querer salvar o que não tem salvação?
Quando, agora, é o próprio Ministério a falar em desburocratizar o modelo de avaliação, isto é, assumindo objectivamente (apesar de negar essa assunção) que criou um monstro de papelada inútil e iníqua, porque é que ainda há quem persista em querer ajudar o ME no inglório esforço de esconder a sua incompetência?
Porquê colaborar nesse gigantesco faz-de-conta?
Coimbra não tem mais encanto apenas na hora da despedida...
São mais de vinte presidentes de Conselhos Executivos que se opõem à aplicação do decreto regulamentar da avaliação de desempenho, mesmo que seja numa eventual versão simplificada, como o Ministério pretende, até porque «não há suporte legal» que o permita fazer, afirmam esses presidentes. E afirmam-no bem.
É um exemplo de sensatez, lucidez e coragem.
Mas há quem persista em não querer segui-lo.
Toda a gente sabe da incompetência e da inoperacionalidade do modelo de avaliação que o Ministério quer impor, porquê, então, alguns persistirem na tentativa de aplicar o que não tem aplicação?
Porquê persistir em querer salvar o que não tem salvação?
Quando, agora, é o próprio Ministério a falar em desburocratizar o modelo de avaliação, isto é, assumindo objectivamente (apesar de negar essa assunção) que criou um monstro de papelada inútil e iníqua, porque é que ainda há quem persista em querer ajudar o ME no inglório esforço de esconder a sua incompetência?
Porquê colaborar nesse gigantesco faz-de-conta?
Coimbra não tem mais encanto apenas na hora da despedida...