«Portugal foi o último país a entrar na crise e foi o primeiro a sair dela. Portugal está em todos os índices económicos acima da média europeia.»
«Portugal teve de antecipar algumas medidas do PEC.»
«Garantidamente, os impostos não vão subir.»
«Tivemos de aumentar os impostos.»
«As grandes obras públicas vão avançar porque elas são vitais para o País. Seria uma irresponsabilidade não o fazer.»
«Vamos repensar as obras públicas que ainda não foram adjudicadas.»
«O TGV Lisboa-Madrid é uma obra imprescindível, por isso vai ser realizada.»
«Só vamos adjudicar a obra do TGV entre Poceirão e Caia.»
«A terceira travessia do Tejo não vai avançar.»
«A terceira travessia do Tejo avança daqui a 6 meses.»
«A terceira travessia do Tejo não se sabe se vai avançar daqui a 6 meses. Depende.»
«O aumento dos impostos vai durar até final de 2011.»
«O aumento dos impostos vai durar até quando for preciso.»
«Os impostos aumentam a partir do início do 2.º semestre deste ano.»
«O aumento do IRS tem efeito retroactivo a 1 de Janeiro.»
«Os impostos aumentam a partir do dia 1 de Junho.»
Todas estas afirmações foram proferidas, no espaço de um mês, por vários membros do Governo, entre eles: pelo primeiro-ministro, pelo ministro das Finanças, pelo ministro dos Transportes e Obras Públicas, pelo ministro do Assuntos Parlamentares e pelo secretário de Estado das Finanças.
Algumas destas afirmações contrárias foram proferidas no período de 24 horas.
Várias destas afirmações contrárias foram proferidas pela mesma pessoa.
Portugal está à deriva. Portugal está a ser governado por um grupo de aventureiros e de irresponsáveis.
Quando, há vários anos, a irresponsabilidade e o aventureirismo se começaram a manifestar no domínio da Educação, os analistas políticos da nossa praça diziam que se estava a realizar uma fantástica reforma no Ensino, que finalmente os professores iriam entrar nos eixos, que a Escola Pública iria passar a ser um exemplo, e por aí fora..., e muito povo aplaudia e considerava que as críticas e as manifestações dos professores eram reacções corporativas de quem estava a perder privilégios e mordomias.
Quando a irresponsabilidade e o aventureirismo alastraram à Saúde, à Justiça e às Obras Públicas, os analistas políticos da nossa praça continuavam a dizer que se tratava de reformas corajosas e necessárias, e muito povo aplaudia e achava que as críticas e as manifestações de protesto eram reacções corporativas de quem estava a perder privilégios e mordomias.
Agora que a irresponsabilidade e o aventureirismo chegaram à Economia e às Finanças, isto é, agora, que a irresponsabilidade e o aventureirismo atingem toda a gente, eis que as vozes aduladoras deste Governo repentinamente se calaram e eis que já se ouve e vê muito povo a reclamar. O mesmo primeiro-ministro que era apelidado de corajoso, de decidido, de justiceiro, passou a ser o desorientado, o mentiroso, o incompetente.
O problema é que o aventureirismo e a irresponsabilidade que há vários anos governam a Educação em Portugal é o mesmo aventureirismo e a mesma irresponsabilidade que governam a Saúde, a Justiça, as Obras Públicas, a Economia e as Finanças.
Porque Portugal tem sido conduzido por um grupo de políticos irresponsáveis e aventureiros é que chegamos ao ponto a que chegamos.
Na realidade, Portugal está sem governo há já vários anos.
«Portugal teve de antecipar algumas medidas do PEC.»
«Garantidamente, os impostos não vão subir.»
«Tivemos de aumentar os impostos.»
«As grandes obras públicas vão avançar porque elas são vitais para o País. Seria uma irresponsabilidade não o fazer.»
«Vamos repensar as obras públicas que ainda não foram adjudicadas.»
«O TGV Lisboa-Madrid é uma obra imprescindível, por isso vai ser realizada.»
«Só vamos adjudicar a obra do TGV entre Poceirão e Caia.»
«A terceira travessia do Tejo não vai avançar.»
«A terceira travessia do Tejo avança daqui a 6 meses.»
«A terceira travessia do Tejo não se sabe se vai avançar daqui a 6 meses. Depende.»
«O aumento dos impostos vai durar até final de 2011.»
«O aumento dos impostos vai durar até quando for preciso.»
«Os impostos aumentam a partir do início do 2.º semestre deste ano.»
«O aumento do IRS tem efeito retroactivo a 1 de Janeiro.»
«Os impostos aumentam a partir do dia 1 de Junho.»
Todas estas afirmações foram proferidas, no espaço de um mês, por vários membros do Governo, entre eles: pelo primeiro-ministro, pelo ministro das Finanças, pelo ministro dos Transportes e Obras Públicas, pelo ministro do Assuntos Parlamentares e pelo secretário de Estado das Finanças.
Algumas destas afirmações contrárias foram proferidas no período de 24 horas.
Várias destas afirmações contrárias foram proferidas pela mesma pessoa.
Portugal está à deriva. Portugal está a ser governado por um grupo de aventureiros e de irresponsáveis.
Quando, há vários anos, a irresponsabilidade e o aventureirismo se começaram a manifestar no domínio da Educação, os analistas políticos da nossa praça diziam que se estava a realizar uma fantástica reforma no Ensino, que finalmente os professores iriam entrar nos eixos, que a Escola Pública iria passar a ser um exemplo, e por aí fora..., e muito povo aplaudia e considerava que as críticas e as manifestações dos professores eram reacções corporativas de quem estava a perder privilégios e mordomias.
Quando a irresponsabilidade e o aventureirismo alastraram à Saúde, à Justiça e às Obras Públicas, os analistas políticos da nossa praça continuavam a dizer que se tratava de reformas corajosas e necessárias, e muito povo aplaudia e achava que as críticas e as manifestações de protesto eram reacções corporativas de quem estava a perder privilégios e mordomias.
Agora que a irresponsabilidade e o aventureirismo chegaram à Economia e às Finanças, isto é, agora, que a irresponsabilidade e o aventureirismo atingem toda a gente, eis que as vozes aduladoras deste Governo repentinamente se calaram e eis que já se ouve e vê muito povo a reclamar. O mesmo primeiro-ministro que era apelidado de corajoso, de decidido, de justiceiro, passou a ser o desorientado, o mentiroso, o incompetente.
O problema é que o aventureirismo e a irresponsabilidade que há vários anos governam a Educação em Portugal é o mesmo aventureirismo e a mesma irresponsabilidade que governam a Saúde, a Justiça, as Obras Públicas, a Economia e as Finanças.
Porque Portugal tem sido conduzido por um grupo de políticos irresponsáveis e aventureiros é que chegamos ao ponto a que chegamos.
Na realidade, Portugal está sem governo há já vários anos.