A propósito do divulgado crescimento do PIB, no primeiro trimestre deste ano, Sócrates afirmou, no tom que lhe é habitual:
«Uma boa notícia de Portugal, afinal de contas, ter sido o campeão do crescimento no primeiro trimestre. Surpresa para muitos sobre o que têm dito sobre a economia portuguesa, alguns deles nitidamente a necessitar de mudar de manuais ou fazerem a revisão da matéria dada.»
Invariavelmente, Sócrates revela ser um político medíocre, sem estatura de estadista para exercer o cargo que ocupa. Invariavelmente, tem uma linguagem arruaceira, arrogante e revanchista, que pode ser própria de um membro de uma claque de futebol, mas não é, certamente, própria de um primeiro-ministro. É este género de discurso, que Sócrates monótona e repetidamente utiliza, que faz baixar irreversivelmente o nível do debate político, que o faz resvalar para um linguajar infantilizado, característico de meninos birrentos e mal-educados.
Em lugar de manifestar satisfação pelos resultados económicos agora divulgados, mas uma satisfação sóbria — até porque são resultados que, infelizmente, pouco ou nada asseguram quanto ao futuro —, Sócrates opta por ser fanfarrão e quezilento. Em lugar de ter alguma prudência e até humildade — se, por exemplo, tivesse presente as suas políticas desastrosas no ano anterior e as ameaças que até sexta-feira transacta o nosso país sofreu —, Sócrates revela leviandade e arrogância. Leviandade, porque canta vitória, quando a batalha pela recuperação económica e financeira ainda nem começou, e, arrogância, porque denota que aquilo que verdadeiramente lhe interessa não é que o País melhore, o que verdadeiramente o motiva e satisfaz é tentar denegrir, ainda que ingloriamente, os adversários políticos.
Nos momentos em que é pressionado pela voracidade dos mercados estrangeiros e é confrontado com a sua irresponsabilidade e aventureirismo, Sócrates enche o discurso com apelos à unidade nacional. Todavia, esses apelos valem o que a hipocrisia vale, na primeira oportunidade, por mais incipiente que ela seja (como agora foi a divulgação dos resultados económicos do primeiro trimestre do ano), Sócrates esquece a unidade e deleita-se no acinte.
Lamentavelmente, temos um primeiro-ministro desacreditado e sem autoridade, um primeiro-ministro que apenas acrescenta problemas aos problemas.
«Uma boa notícia de Portugal, afinal de contas, ter sido o campeão do crescimento no primeiro trimestre. Surpresa para muitos sobre o que têm dito sobre a economia portuguesa, alguns deles nitidamente a necessitar de mudar de manuais ou fazerem a revisão da matéria dada.»
Invariavelmente, Sócrates revela ser um político medíocre, sem estatura de estadista para exercer o cargo que ocupa. Invariavelmente, tem uma linguagem arruaceira, arrogante e revanchista, que pode ser própria de um membro de uma claque de futebol, mas não é, certamente, própria de um primeiro-ministro. É este género de discurso, que Sócrates monótona e repetidamente utiliza, que faz baixar irreversivelmente o nível do debate político, que o faz resvalar para um linguajar infantilizado, característico de meninos birrentos e mal-educados.
Em lugar de manifestar satisfação pelos resultados económicos agora divulgados, mas uma satisfação sóbria — até porque são resultados que, infelizmente, pouco ou nada asseguram quanto ao futuro —, Sócrates opta por ser fanfarrão e quezilento. Em lugar de ter alguma prudência e até humildade — se, por exemplo, tivesse presente as suas políticas desastrosas no ano anterior e as ameaças que até sexta-feira transacta o nosso país sofreu —, Sócrates revela leviandade e arrogância. Leviandade, porque canta vitória, quando a batalha pela recuperação económica e financeira ainda nem começou, e, arrogância, porque denota que aquilo que verdadeiramente lhe interessa não é que o País melhore, o que verdadeiramente o motiva e satisfaz é tentar denegrir, ainda que ingloriamente, os adversários políticos.
Nos momentos em que é pressionado pela voracidade dos mercados estrangeiros e é confrontado com a sua irresponsabilidade e aventureirismo, Sócrates enche o discurso com apelos à unidade nacional. Todavia, esses apelos valem o que a hipocrisia vale, na primeira oportunidade, por mais incipiente que ela seja (como agora foi a divulgação dos resultados económicos do primeiro trimestre do ano), Sócrates esquece a unidade e deleita-se no acinte.
Lamentavelmente, temos um primeiro-ministro desacreditado e sem autoridade, um primeiro-ministro que apenas acrescenta problemas aos problemas.