O Partido Socialista decidiu, e a comunicação social que lhe é particularmente afecta divulgou, com ênfase desmesurada, anunciar que vai, a partir de hoje, a uma só voz e com uma unidade férrea, dar resposta a mais uma, no seu dizer, sórdida campanha contra o seu secretário-geral e nosso primeiro-ministro.
Pela enésima vez, vamos ouvir, ler e ver mais do mesmo. Enfadonhamente, enjoadamente, vamos ouvir dizer que tudo o que tem sido divulgado acerca do caso "Face Oculta" e que envolve José Sócrates não passa de mais uma cabala, de mais uma tentativa de assassinato de carácter, de mais uma maquiavélica campanha que visa descredibilizar, por motivações hediondas, o chefe do Governo.
Assessorados por agências de comunicação (ou de imagem, como se preferir chamar), o Governo e o PS vão repetir, até à exaustão, que tudo é mentira, que nunca por nunca José Sócrates congeminou, imaginou e muito menos arquitectou qualquer tentativa de controlo da comunicação social, em geral, e muito menos da TVI, em particular. Vamos, mais uma vez, ouvir dizer que as escutas estão descontextualizadas e que aqueles que falaram ou agiram em nome de Sócrates o fizeram à revelia do próprio e usaram esse nome de modo abusivo e, portanto, reprovável. O usual, o já visto, o já ouvido.
A rematar, também ouviremos dizer que o Governo está empenhado em resolver os problemas do país e que resistirá a todas as tentativas de derrube ilegítimo. Ainda teremos de ouvir que, num momento de crise, como a que atravessamos, estas campanhas apenas prejudicam a imagem de Portugal e dos portugueses.
E, nas televisões, surgirão, umas atrás das outras, as caras do costume a dizerem o costume, da forma do costume.
Teremos, pois, mais do mesmo, invariavelmente, repetidamente, enfadonhamente.
Pela enésima vez, vamos ouvir, ler e ver mais do mesmo. Enfadonhamente, enjoadamente, vamos ouvir dizer que tudo o que tem sido divulgado acerca do caso "Face Oculta" e que envolve José Sócrates não passa de mais uma cabala, de mais uma tentativa de assassinato de carácter, de mais uma maquiavélica campanha que visa descredibilizar, por motivações hediondas, o chefe do Governo.
Assessorados por agências de comunicação (ou de imagem, como se preferir chamar), o Governo e o PS vão repetir, até à exaustão, que tudo é mentira, que nunca por nunca José Sócrates congeminou, imaginou e muito menos arquitectou qualquer tentativa de controlo da comunicação social, em geral, e muito menos da TVI, em particular. Vamos, mais uma vez, ouvir dizer que as escutas estão descontextualizadas e que aqueles que falaram ou agiram em nome de Sócrates o fizeram à revelia do próprio e usaram esse nome de modo abusivo e, portanto, reprovável. O usual, o já visto, o já ouvido.
A rematar, também ouviremos dizer que o Governo está empenhado em resolver os problemas do país e que resistirá a todas as tentativas de derrube ilegítimo. Ainda teremos de ouvir que, num momento de crise, como a que atravessamos, estas campanhas apenas prejudicam a imagem de Portugal e dos portugueses.
E, nas televisões, surgirão, umas atrás das outras, as caras do costume a dizerem o costume, da forma do costume.
Teremos, pois, mais do mesmo, invariavelmente, repetidamente, enfadonhamente.