quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Às quartas

VIVO ESTOU NO SONO

Habito
Nas grutas
Do sono

       Mas não o desvendo

Ouço
A sombra
Da água

      Mas não a mereço

Invoco
O enigma
Do branco

     Mas não o entendo.

Casimiro de Brito