segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Registos e apontamentos do fim-de-semana

Remodelação à vista
— Luís Amado longe de Sócrates já há algum tempo —

Assessora ganha mais do que a ministra

Face Oculta: Lino recebeu Godinho no Ministério em 2008
— Vara acusado de 'tráfico de influências' junto do ministro —

«Sócrates trata a Justiça de forma desprezível»; «Ministério é uma subsecretaria de Estado gerida por José Magalhães e António Marinho» (João Palma)

Correios desperdiçam milhões

Contratos médicos sem controlo
Sol (19/11/10)

Fisco perde um milhar de funcionários

PS recua na idade da reforma dos juízes: juízes vão manter reforma ao 60 anos

Governo responde tarde ao Parlamento... quando responde
Público (19/11/10)

Parlamento perdoa 23 milhões aos partidos da Madeira

1,6% do PIB voou para as Caimão em 2009

«Risco de revolta social nunca foi tão grande» (Isabel Jonet)

Cinquenta Câmaras em risco de falência

António Mendonça e Paulo Campos com discursos copiados
Expresso (20/11/10)

Há hospitais públicos a pagar 100 euros à hora a médicos "tarefeiros"

BE e PCP querem limitar salários públicos
Público (20/11/10)

Tudo em que Sócrates toca constitui um «momento histórico» ou um «marco histórico» ou um «recorde absoluto» ou um «até hoje nunca tinha sido conseguido» ou uma qualquer coisa dentro do género. Já o sabemos desde há seis anos, mas Sócrates repetiu, até à exaustão, estas expressões durante todo o dia de sexta-feira e durante todo o dia de sábado. Apesar de ser elogio em boca própria, no caso, não é vitupério. A verdade é que, com Sócrates, batemos vários recordes e atingimos vários marcos históricos: no défice, no endividamento, no desemprego, no corte de salários...

Outros momentos históricos são aqueles em que vemos um ministro a querer fugir do Governo, uma assessora a ganhar mais do que a ministra que a chefia, médicos a serem pagos principescamente pelos hospitais públicos, câmaras à beira da falência, o perdão de 23 milhões de euros aos partidos da Madeira e tantos, tantos outros. Com Sócrates, os momentos históricos tornam-se uma rotina que, injustamente, são por nós desvalorizados.