sábado, 13 de junho de 2009

Em definitivo, a crise não é para todos

O jornal i, na edição on line, informa:
«José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados à sua disposição.»

Fotografia da montra da loja, onde se anuncia a lista de clientes. Na última linha, está o nome de Sócrates.

Não são os políticos portugueses que ganham mal? Não são eles dos mais mal pagos da Europa?
Ora, não tendo José Sócrates outra fonte conhecida de rendimento, que não seja o parco ordenado de primeiro-ministro de Portugal; sabendo nós como ele é viciado na leitura de livros filosóficos, e como lhe deve custar uma fortuna alimentar esse vício; tendo dois filhos a estudar num colégio particular, como foi há algum tempo noticiado nos jornais; como é que ainda consegue a proeza de vestir-se no alfaiate mais caro de Beverly Hills?
Para além da façanha financeira, Sócrates revela ser um exemplo de sobriedade, em particular, num momento de crise.