sábado, 6 de dezembro de 2008

Portugal – América do Sul - I

1. Uma jovem, de nome Câncio, zurziu nos professores, no Pravda (perdão, no DN), referindo que está farta das “cantilenas” à porta do Ministério da Avaliação. Chega ao ponto de dizer que “Anotámos todos” (reparem no universalismo da afirmação: ela pensa (?) que o que ela pensa (??) é o que todos pensam, ou será o que todos têm que pensar?). Acredita, porém, que haverá quem considere o seu (?) raciocínio (?) anti-democrático (Quem? Quem?? Quem????) No final da “cantilena” pergunta se os professores querem ir até ao fim (é claro que não, que foi só para assustar), mas que isso é com eles. Todavia, que olhem para as sondagens. (“Ouve bebé, achas que estive bem?)

2. Por falar em sondagens.
“Oh Oliveira. Isto está tudo em fanicos. Tens que me arranjar uma sondagem que mostre (que é como quem diz) o apoio popular à Ministra da Avaliação. É que ela já diz que sempre foi anarquista e que o passatempo que lhe podem dar é colar selos… Já não aguenta mais.” “Tá feito. Que tal 53% de apoio popular.” “Boa, boa! Mas, olha: temos um problema.” “?” “É que nas sondagens anteriores, até para o Pravda, ela era a ministra mais impopular.”

3. Depois de um encontro de corredor com o SE, o sindicalista Nogueira desconvoca greves, num acto de boa-vontade. Ora, quando eu pensava que uma manifestação de toda a classe, que uma greve de toda a classe, que a apresentação patética da MA na AR, que a compreensão das razões da minha luta pela população me davam toda a força para rebentar com o modelo de avaliação, vim a descobrir que tenho que ser “compreensivo”. E com quem? Para com aqueles que me têm tratado como um assaltante de bombas de gasolina (tenho que voltar a ler a Arte da Guerra; e já agora Maquiavel) (“Alô? É o C. da Silva? É o V. da Silva! Tudo bem? Olha lá. Esta coisa dos professores está a ir longe de mais. A F. Leite já deu uma ajuda. Agora vocês…” “Que tal um Memorando 2?” “?” “É assim como os filmes…”